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Cinema

Festival Melhores Filmes do Sesc ganha edição gratuita com principais longas de 2019

Seleção dos 14 títulos foi feita a partir da votação de público e críticos

São Paulo

Melhor sala do circuito alternativo da cidade, o Cinesesc continua fechado desde março, em razão da quarentena provocada pelo coronavírus. Mesmo sem sua sede, o 46º Festival Sesc Melhores Filmes está confirmado e começa nesta quarta (19), gratuitamente, na plataforma Em Casa com Sesc.

Além do formato online, a versão deste ano, que traz alguns dos principais títulos lançados em 2019, acontece em formato reduzido, com 14 títulos. A mostra tem início nesta quarta (19) com a cerimônia de premiação dos filmes mais votados do último ano na plataforma, transmitida no canal do CineSesc no YouTube a partir das 19h30. A live será aberta ao público e gratuita.

Logo após a premiação, será exibido na plataforma de cinema do Sesc a pré-estreia de "Meu Nome É Bagdá", de Caru Alves de Souza. O longa, que conta a história de meninas skatistas, foi premiado no Festival de Berlim em um amostra paralela, dedicada a obras que retratam a juventude, do Festival de Cinema de Berlim. O filme também já teve exibição recente em drive-in.

A seleção internacional traz outros títulos fartamente premiados em festivais internacionais, como o polonês "Guerra Fria", melhor direção em Cannes e indicado ao Oscar de filme estrangeiro; e o dinamarquês "Rainha de Copas", prêmio do público em Sundance.

Um dos principais sucessos do Brasil e também premiado em Cannes, "Bacurau", de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, puxa a fila nacional. Alguns títulos ficam em cartaz por 30 dias na plataforma digital, mas outros, como o próprio "Bacurau", tem sessão única. Confira abaixo a programação completa.

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Bacurau
Brasil, 2019. Direção: Juliano Dornelles e Kleber Mendonça Filho. Com: Sônia Braga, Karine Teles, Udo Kier e Silvero Pereira. 132 min.
Em um futuro próximo, uma pequena cidade no sertão nordestino lamenta a morte de uma anciã. Dias depois, os moradores percebem que o local sumiu dos mapas e começam a ser aterrorizados por uma onda de assassinatos misteriosos. Codirigido por Kleber Mendonça Filho, mesmo diretor de "Aquarius" (2016). Prêmio do júri no Festival de Cannes de 2019.
Sessão única no dom. (23): 20h.
Leia a crítica.

Border
Gräns, Suécia/Dinamarca, 2018. Direção: Ali Abbasi. Com: Eva Melander, Eero Milonoff e Jörgen Thorsson. 108 min.
Uma agente de controle de fronteira tem a habilidade de sentir o perigo e descobrir segredos de pessoas somente pelo olhar. Certo dia, encontra um suspeito com o qual se envolve enquanto busca justificativas para sua intuição negativa em relação a ele. Prêmio Un Certain Regard no Festival de Cannes.
Disponível por 30 dias a partir de qui. (20).
Leia a crítica.

Chuva É Cantoria na Aldeia dos Mortos
Brasil/Portugal, 2018. Direção: Renée Nader Messora e João Salaviza. Com: Henrique Ihjãc Krahô e Raene Kôtô Krahô. 113 min.
Após a morte do pai, um índio de uma aldeia do Tocantins precisa se preparar para se tornar xamã. Avesso à ideia, ele vai para a cidade, onde reflete sobre a questão indígena na sociedade brasileira atual. Prêmio do júri na mostra Un Certain Regard do Festival de Cannes. Exibido na 42ª Mostra.
Disponível de qui. (20) a qua. (26).
Leia a crítica.

Cine São Paulo
Brasil, 2017. Direção: Ricardo Martensen e Felipe Tomazelli. 78 min.
O documentário acompanha o trabalho do senhor que reforma o Cine São Paulo, localizado na cidade de Dois Córregos (SP) e considerado o mais antigo do Brasil. Exibido no festival É Tudo Verdade de 2017.
Disponível por 30 dias a partir de qui. (20).
Leia a crítica.

Divino Amor
Brasil, 2019. Direção: Gabriel Mascaro. Com: Dira Paes, Julio Machado e Teca Pereira. 100 min.
Em um Brasil distópico, marcado pelo fundamentalismo religioso, uma mulher trabalha convencendo casais a não se divorciarem. Paralelamente, enfrenta suas próprias crises enquanto tenta engravidar do marido. Exibido nos festivais de Berlim e Sundance. Do mesmo diretor de "Boi Neon" (2015).
Disponível por 24 horas no sáb. (22).
Leia a crítica.

Elegia de um Crime
Brasil, 2018. Direção: Cristiano Burlan. 92 min.
O documentário encerra a trilogia do luto de Burlan, série de filmes que retrata a trágica história de sua família. Aqui, o diretor reconstrói a vida da mãe, que foi assassinada pelo parceiro em 2011.
Disponível por 24 horas na sex. (21).

Greta
Brasil, 2019. Direção: Armando Praça. Com: Marco Nanini, Denise Weiberg e Démick Lopes. 97 min.
Um enfermeiro precisa liberar uma vaga para sua amiga no hospital onde trabalha. Para isso, ele ajuda um criminoso que foi internado a fugir e o esconde em sua casa. Exibido no Festival de Berlim de 2019. Exibido no Festival de Berlim de 2019.
Disponível por 24 horas na qui. (20).
Leia a crítica.

Guerra Fria
Zimna wojna, Polônia/Reino Unido/França/Bélgica, 2018. Direção: Pawel Pawlikowski. Com: Joanna Kulig, Tomasz Kot e Borys Szyc. 84 min.
Com origens distintas e personalidades conflitantes, um homem e uma mulher se apaixonam enquanto participam de um grupo musical que busca redescobrir a cultura popular da Polônia, durante a Guerra Fria. Quando autoridades começam a interferir no projeto, eles planejam uma fuga para a França. Melhor direção no Festival de Cannes.
Disponível por 30 dias a partir de qui. (20).
Leia a crítica.

Inferninho
Brasil, 2019. Direção: Pedro Diogenes e Guto Parente. Com: Yuri Yamamoto, Demick Lopes e Samya de Lavor. 82 min.
Dona de um bar onde as pessoas podem libertar seus sonhos e fantasias, Deusimar quer fugir para longe. Até que, certo dia, um belo marinheiro em busca de um lar chega ao local. Eles se apaixonam e esse amor muda as vidas dos que estão ao redor. Vencedor do prêmio do júri na mostra Novos Rumos do Festival do Rio.
Disponível de qui. (20) a qua. (26).
Leia a crítica.

Los Silencios
Brasil/França/Colômbia, 2018. Direção: Beatriz Seigner. Com: Marleyda Soto, Enrique Diaz e María Paula Tabares Peña. 89 min.
Após o marido desaparecer, uma mulher foge com os filhos para uma pequena ilha no meio da Amazônia, na fronteira entre Brasil, Colômbia e Peru. Um dia, o homem ressurge misteriosamente. Melhor direção e prêmio da crítica no Festival de Brasília. Exibido na 42ª Mostra.
Disponível por 24 horas no dom. (23).
Leia a crítica.

Meu Nome É Bagdá
Brasil, 2019. Direção: Caru Alves de Souza. Com: Grace Orsato, Carlota Joaquina e Karina Buhr. 100 min.
O filme acompanha um grupo de meninas skatistas que passam o tempo com amigos jogando baralho e fumando maconha. Prêmio do júri de melhor longa na mostra Generation do Festival de Cinema de Berlim.
Sessão única na qua. (19): após a premiação, que tem início às 19h30.

No Coração do Mundo
Brasil, 2019. Direção: Gabriel Martins e Maurílio Martins. Com: Grace Passô, Leo Pyrata e Kelly Crifer. 120 min.
Na periferia de Contagem, em Minas Gerais, um homem vive cometendo pequenos delitos. Quando reencontra uma velha amiga, é persuadido a participar de um grande assalto. Mas para isso precisa também da ajuda da namorada, que não está disposta a participar.
Disponível de qui. (20) a qua. (26).
Leia a crítica.

Rainha de Copas
Dronningen, Dinamarca/Suécia, 2019. Direção: May El-Toukhy. Com: Trine Dyrholm, Gustav Lindh e Magnus Krepper. 127 min.
Acostumada a lidar com adolescentes problemáticos, uma respeitada advogada começa um relacionamento amoroso secreto com seu rebelde enteado, filho do primeiro casamento de seu marido. Prêmio do Público no Festival de Sundance de 2019.
Disponível por 30 dias a partir de qui. (20).
Leia a crítica.

Torre das Donzelas
Brasil, 2018. Direção: Susanna Lira. 97 min.
Documentário traz relatos da ex-presidente Dilma Rousseff e de suas ex-companheiras de cela que ficaram detidas no Presídio Tiradentes, em São Paulo, durante a ditadura militar. Vencedor do prêmio especial do júri no Festival de Brasília de 2018.
Disponível de qui. (20) a qua. (26).
Leia a crítica.

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