Meio século do O Pasquim é celebrado em mostra no Sesc Ipiranga

Exposição reúne capas do semanário carioca que tratava de temas como sexo, drogas e divórcio

São Paulo

Nascido no final do anos 1960, durante a ditadura militar, o semanário O Pasquim se tornou símbolo do jornalismo alternativo pelo ar cômico. Entre as reportagens, era comum encontrar temas como sexo, drogas e divórcio, considerados tabus na época.

Nesta terça-feira (19), o Sesc Ipiranga inaugura uma mostra que ocupa diversos espaços do edifício e homenageia os 50 anos do veículo carioca que circulou até 1991. 

Por ali, há uma área dedicada às piadas do jornal contadas por Ziraldo, Chico Anysio, Golias e Zé Vasconcelos. Em outra, é exibida uma linha do tempo com 50 capas e textos que proporcionam uma viagem pelo tempo.

No galpão, uma Redação é recriada para o público imergir no ambiente do periódico. Integra essa área uma mesa-vitrine com fotos, livros e revistas selecionados pela curadoria. Além disso, os visitantes também podem ouvir histórias dos colaboradores em um telefone e brincar em uma máquina de escrever.

Na área externa e por meio de vídeos, é recontada a história de quando 11 integrantes do jornal foram presos por causa de uma sátira com o quadro Independência ou Morte, de Pedro Américo. 

Sesc Ipiranga - R. Bom Pastor, 822, Ipiranga, região sul, tel. 3340-2000. Ter. a sex.: 9h às 21h30. Sáb.: 10h às 21h30. Dom.: 10h às 18h30. Até 12/4. Livre. Grátis.

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