Uma nova exposição do Museu da Imagem e do Som, que será inaugurada dia 9 de março, terá o Holocausto como tema.
Chamada "A Tragédia do Holocausto: a Vida de Julio Gartner", fica em cartaz até 21 de abril e traz registros da Segunda Guerra Mundial e detalhes da perseguição ao povo judeu. Os ingressos custam R$ 20 e, às terças, a entrada é gratuita.
Com curadoria de André Sturm, a mostra é dividida em duas partes: a primeira conta a trajetória de Julio Gartner, polonês radicado no Brasil, que completaria cem anos em 2024, e permite que o público percorra os locais que compuseram a trajetória do sobrevivente, desde sua adolescência até a chegada em território brasileiro.
No segundo ato, há destaque para os "Anjos do Holocausto", sete pessoas que se dedicaram à ajuda de judeus perseguidos e presos no continente europeu. Dentre elas, estão o alemão Oskar Schindler retratado no longa "A lista de Schindler", a brasileira Aracy de Carvalho e o inglês Nicholas Winton, que terá sua história contada no filme "Uma Vida: a História de Nicholas Winton", com estreia nos cinemas brasileiros prevista para março.
Por meio de cenografia, vídeos, fotografias e sons, a exposição, busca reproduzir locais e elementos marcantes nesse episódio da história do século 20, como o gueto de Cracóvia, a câmara de gás em Auschwitz, o vagão de trem que levava cidadãos aos campos de extermínio e o crematório de Melke. Também estão expostos objetos cedidos Museu Memorial do Holocausto dos Estados Unidos.
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