Até domingo (17), o Festival Satyrianas apresenta mais de 400 atrações de teatro, dança, circo, cinema, literatura e música na região central de São Paulo. Os espetáculos são gratuitos, mas aceitam contribuições voluntárias do público.
Esta é a 25º edição do evento, que teve início em 1990, quando, para comemorar a chegada da primavera e celebrar a produção cultural do setor, o grupo de artes cênicas Os Satyros manteve o Teatro Bela Vista aberto por quatro dias e noites seguidas. Depois de uma temporada fora de São Paulo, o festival voltou à capital em 2000 e, desde então, acontece anualmente.
Nesta edição, o evento terá mais de 78 horas de programação, que começa dia 14, às 13h. Das 136 peças, são destaques "A Casa de Bernarda Alba", "Um Musical Póstumo de Brás Cubas" e "Cemitério das Mulheres Vivas", obra inspirada em três reportagens de Nelson Rodrigues sobre o presídio feminino de Bangu. Há ainda espetáculos infantis, como "Peter Pan – O Musical" e "A Onça Corinthiana e São Jorge Guerreiro".
Das artes circenses, acontece uma roda de conversa sobre o circo Guarany, companhia tradicional de protagonistas negros.
Para quem gosta de dança, a Cia. Base apresenta no domingo a performance "A Cidade no Ar", na qual 25 bailarinos são içados a trinta metros de altura e flutuam ao ar livre. Nos outros dias, há também apresentações das companhias Ballet Stagium e Cisne Negro Cia de Dança.
A novidade da edição fica com o Autopeças, uma limusine cujo interior será palco para performances de textos do jornalista e dramaturgo Sérgio Roveri.
A programação conta ainda com saraus de poesia, contação de histórias e sessões de cinema, e inclui artistas das cinco regiões brasileiras, além de convidados da Argentina e de Portugal.
As atividades se distribuem na lona de circo que ocupa a praça Roosevelt e em outros doze espaços culturais do entorno, como a Ocupação 9 de Julho e o Teatro Cultura Artística.
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