"Alba" significa alvorada, aurora. É um prenome feminino comum na América hispânica e, no filme de Ana Cristina Barragán, batiza a personagem-título.
Prestes a entrar na adolescência, Alba vive não só a série de confusões comuns à puberdade como outras transições também difíceis. Acha-se no amanhecer de uma nova fase, com novidades que adivinha dolorosas.
Sua mãe, com quem vive, está gravemente doente, e os paralelos entre uma e outra, na cena inicial, evidenciam a falta de cuidado a que tal situação expõe a menina de 11 anos.
Na escola, ela é a desmazelada, anda despenteada, com as unhas sujas. É também mais pobre que a maioria de suas colegas, que no recreio conversam de namorados e exibem suas vaidades sob a forma de gloss labial.
A doença da mãe a aproximará do pai, uma figura frágil e triste, que a acolhe compensando a falta de jeito com carinho –um afeto porém por atualizar, congelado na época da separação, quando a menina era bebê.
Ao mesmo tempo, uma amizade inesperada a introduz no grupo de seus colegas protegidos que ela de longe observa. Alba é um belo filme sobre a solidão e sobre como se aprende a viver no meio dela.
Confira toda a programação no site do "Guia" da Mostra.
Sessões: Dias 22, às 14h (Espaço Itaú - Augusta 4); 24, às 19h40 (Cinesala); 25, às 14h (Cinearte 2); 28, às 20h15 (MIS); e 31, às 15h (Espaço Itaú - Frei Caneca 5)
Ingressos: Segundas, terças, quartas e quintas: R$ 18 (inteira) e R$ 9 (meia)
Sextas, sábados e domingos: R$ 22 (inteira) R$ 11 (meia); vendas pelo site Ingresso.com com antecedência de um a três dias da sessão. No dia da sessão os ingressos estarão à venda somente nas salas de cinema
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