'O Caminho para Istambul' retrata drama de mãe que perde a filha o Estado Islâmico

Jovens europeus deixam atrás de si um rastro de perguntas quando se unem à organização terrorista Estado Islâmico. Por que, afinal, decidem abandonar cidades como Paris ou Londres para viajar à Síria em meio a uma guerra que já deixou 500 mil mortos? O que os atrai na militância?

"O Caminho para Istambul" (2016) não se centra nessas questões ao abordar a viagem de uma garota belga à Síria. A jovem, aliás, mal aparece no longa. A protagonista é sua mãe, que ilumina um ainda obscuro recanto das histórias desses militantes europeus: o impacto nas famílias que ficam para trás.

A atriz Astrid Whettnall em cena do filme "O Caminho para Istambul"  *** ****
A atriz Astrid Whettnall em cena do filme "O Caminho para Istambul" - Divulgação

Desesperada, a mãe busca ajuda, vai atrás da filha, tenta compreender o islã –mas enxerga a filha escorrer por entre seus dedos.

A ficção do argelino Rachid Bouchareb se assemelha a vários relatos verídicos de jovens que se uniram ao EI. Entre eles, o do belga Brian de Mulder. Filho de brasileira, ele se uniu aos terroristas em 2013 e foi supostamente morto em 2015. "O Caminho para Istambul" oferece uma ideia do baque sofrido por sua família.

Sessões: Dias 20, às 17h (Espaço Itaú - Frei Caneca 3); 22, às 20h (Cinearte 1); e 24, às 14h (Caixa Belas Artes - sala 1)
Ingressos: Segundas, terças, quartas e quintas: R$ 18 (inteira) e R$ 9 (meia)
Sextas, sábados e domingos: R$ 22 (inteira) R$ 11 (meia); vendas pelo site Ingresso.com com antecedência de um a três dias da sessão. No dia da sessão os ingressos estarão à venda somente nas salas de cinema.

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