Um voo matinal de Orlando para Atlanta poderia ser mais um dos vários que o capitão Whip Whitaker (Denzel Washington) precisa realizar em poucos dias. E assim ele o trata ao ir trabalhar após cheirar uma carreira de cocaína por ter passado mais uma noite bebendo. Ao contrário do que espera, esse não é mais um dia rotineiro.
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Em "O Voo", dirigido por Robert Zemeckis (da trilogia "De Volta para o Futuro"), Whip fantasticamente salva a tripulação de um malfadado avião prestes a explodir em pleno ar. Seis morrem, muitos se machucam, mas, se não fosse a aterrissagem do piloto, seriam mais de uma centena de funerais.
No longa que estreou nesta sexta-feira (dia 8), o homem prontamente tratado como herói logo se encerra em seu grande pesadelo e nele afunda. "O Voo" é, na verdade, um retrato da vilania de algumas garrafas de vodca.
Ao som de clássicos do rock, é no abismo do próprio alcoolismo que Whip desce após um exame acusar as substâncias em seu sangue e ele ser importunado por mensagens cristãs, pela imprensa e por advogados.
Mais do que um filme sobre um acidente e longe da emoção das vidas que foram salvas e da teoria do destino imposto por Deus, "O Voo" é comandado pela urgência de uma outra sobrevivência, da qual Whip passa a maior parte dos 140 minutos bem longe.
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