Tem peça que não dá pra perder. Quem quiser se programar para os próximos dias pode tomar como base a lista abaixo, que inclui cinco bons espetáculos que saem de cartaz até domingo da semana que vem (1º de setembro).
Nas sugestões estão "Os 39 Degraus" (que faz uma homenagem a Hitchcock), "Avenida Q" (musical de sucesso da Broadway), "À Beira do Abismo me Cresceram Asas" (na qual Maitê Proença interpreta uma idosa), "Desarticulações" (monólogo de Regina Braga) e "Uma Vida no Teatro" (com Francisco Cuoco e Ângelo Paes Leme).
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"Os 39 Degraus" (25/8)
Sucesso em Londres e em Nova York, a comédia de espionagem faz uma homenagem ao cineasta Alfred Hitchcock. Na história, uma mulher é misteriosamente assassinada no apartamento de Richard. Para provar sua inocência, ele foge e passa a investigar o homicídio. São quatro atores em cena (Danton Mello, Henrique Stroeter, Rosanne Mulholland e Paulo Goulart Filho), que interpretam vários personagens, de maneira ágil, bem-humorada e que surpreende a todo o momento o público.
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"Avenida Q" (25/8)
O musical, que é uma versão do sucesso da Broadway, leva ao palco uma mistura de atores e bonecos manipulados que surpreende logo de cara: eles falam palavrão, fazem críticas e se jogam no politicamente incorreto. Em meio a desavenças, falta de dinheiro, de namorado e de um rumo na vida, eles transformam em música o racismo e fazem brincadeiras relacionadas a gays, judeus, loiras, negros e portugueses.
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"À Beira do Abismo me Cresceram Asas" (25/8)
O espetáculo é de uma sensibilidade ímpar. Maitê Proença e Clarisse Derzié Luz interpretam duas idosas que vivem há anos em uma casa de repouso. Elas conversam sobre tudo, alegrias, tristezas, dores físicas, aventuras amorosas, sexo. A questão do abandono permeia toda a peça, de diferentes maneiras: uma delas (vivida por Maitê) simplesmente espera, quase sempre em vão, pela visita dos filhos e netos, enquanto a outra (Clarisse) não tem nem a quem esperar, pois todos morreram. O texto é de Maitê Proença. Após a temporada no Teatro Faap, a montagem reestreia no Teatro Itália já na próxima semana.
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"Desarticulações" (25/8)
A atriz Regina Braga adaptou a obra da escritora argentina Sylvia Molloy, em parceria com a diretora Isabel Teixeira. Em cena, ela conta detalhes sobre uma série de visitas a uma amiga que está perdendo a memória. São fragmentos de lembranças, questionamentos sobre como é possível se esquecer de certas coisas e de outras não, uma mistura de devaneios e emoção. Sozinha no palco, ela parece falar diretamente com cada um da plateia, que se acomoda no espaço em formato de arena. Mudanças constantes de luzes e sombras completam a peça.
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"Uma Vida no Teatro" (1°/9)
Francisco Cuoco, que completa 80 anos em novembro, divide o palco com Ângelo Paes Leme nesta peça que mostra como dois atores de diferentes gerações se relacionam. Pelas conversas de camarim e pelo entrosamento em cena, dá para perceber as inseguranças de cada um e como eles lidam de forma distinta com o fracasso e o sucesso, com aceitam (ou não) as críticas e como se portam em relação ao público.
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