Cineasta português Manoel de Oliveira é homenageado em documentário

Em "O Cinema, Manoel de Oliveira e Eu", esse eu diz respeito a João Botelho, diretor do documentário. Ele já foi chamado de subOliveira, não sem razão. Mas uma vez que o diretor português Manoel de Oliveira (1908-2015) era um gigante do cinema, a alcunha não é desonra porque um subOliveira pode ser grande.

Com quase 40 anos de uma carreira irregular, mas com ótimos momentos, Botelho pode muito bem falar na primeira pessoa de sua relação com o cinema de seu maior mestre.

Cena do documentário "O Cinema, Manoel de Oliveira e Eu", de João Botelho *** ****
Cena do documentário "O Cinema, Manoel de Oliveira e Eu", de João Botelho - Divulgação

E quem não entender como essa relação pode ser rica também não vai entender por que a imagem de uma árvore tomada de um carro em movimento é valiosa por nos fazer perceber como essa árvore se modifica conforme a vemos de ângulos diferentes. Porque o cinema de Oliveira, por mais palavroso que seja, é, sim, pura imagem. E também a imagem pura, simples, e ainda assim inventiva".

Passeamos por obras-primas e filmes recentes de Oliveira. Em todos ecoa a frase de Botelho: "Oliveira nunca fez filmes, fez cinema.

Nos minutos finais, Botelho apresenta um pequeno curta realizado por ele a partir de uma história de Manoel de Oliveira. Não deixa de ser um encerramento coerente.

Sessões: Dias 21, às 22h (Cinesala); 27, às 16h30 (Reserva Cultural 2); 31, às 22h (Cinearte 1); 1º, às 20h15 (Cinesesc); e 2, às 19h (Espaço Itaú - Frei Caneca 5) 
Ingressos: Segundas, terças, quartas e quintas: R$ 18 (inteira) e R$ 9 (meia)
Sextas, sábados e domingos: R$ 22 (inteira) R$ 11 (meia); vendas pelo site Ingresso.com com antecedência de um a três dias da sessão. No dia da sessão os ingressos estarão à venda somente nas salas de cinema.

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