Nesta quinta (24), "O Mágico de Oz" (1939), dirigido por Victor Fleming, será exibido no vão-livre do Masp na 43ª Mostra de Cinema de São Paulo. A sessão homenageia Rubens Ewald Filho, morto em junho deste ano —esse era um dos filmes favoritos do crítico.
Também haverá uma sessão de "Sátántangó" (1994), obra-prima do cineasta húngaro Béla Tarr, com sete horas e meia de duração. É o filme mais longo deste ano no festival. Em preto e branco, narra o destino de um vilarejo rural após a queda do comunismo.
Outra dica para hoje é a dobradinha de Amos Gitai no Espaço Itaú - Frei Caneca. Dois filmes do diretor, "Berlim-Jerusalém" (1989) e "Kadosh: Laços Sagrados" (1989) passam em sequência a partir das 19h10.
Confira todos os destaques:
Berlim-Jerusalém
Berlin-Yerushalaim. Israel, 1989. Direção: Amos Gitai. Com: Liza Kreuzer e Rivka Neumann. 89 min. 14 anos.
Em 1930, a história de duas mulheres se interconecta em Jerusalém em um cenário de poesia, ideologia e violência. Do mesmo diretor de “Um Trem em Jerusalém”, exibido na 42ª Mostra.
De Quem É o Sutiã?
The Bra. Alemanha, 2018. Direção: Veit Helmer. Com: Miki Manojlovic, Paz Vega e Chulpan Khamatova. 90 min. 12 anos.
Um maquinista prestes a se aposentar faz com que o trem esbarre em um varal, derrubando um sutiã azul. Ele, então, sai em uma jornada para encontrar a dona da peça. Do mesmo diretor de “Absurdistan”, exibido na 32ª Mostra.
Impunidade Zero
Zero Impunity. Luxemburgo/França, 2019. Direção: Nicolas Blies, Stephane Hueber-Blies e Denis Lambert. 95 min. 16 anos.
Documentário mescla filmagem e animação ao mostrar relatos de vítimas e testemunhas de violência sexual e tortura durante conflitos armados em várias partes do mundo.
Kadosh: Laços Sagrados
Kadosh. Israel, 1999. Direção: Amos Gitai. Com: Yaël Abecassis, Yoram Hattab e Meital Barda. 110 min. 16 anos.
Duas irmãs sofrem com a ultraortodoxia de uma comunidade judaica em Jerusalém, onde as mulheres têm de cuidar da casa e dos filhos para que os homens se dediquem totalmente ao estudo da Torá. Do mesmo diretor de “Uma Carta para um Amigo em Gaza”, exibido na 42ª Mostra.
La Llorona
Guatemala/França, 2019. Direção: Jayro Bustamante. Com: María Mercedes Coroy, Sabrina de la Hoz e Julio Diaz. 96 min. 14 anos.
Um general guatemalteca aposentado, que nunca foi condenado pelos crimes de guerra durante os conflitos armados, é perseguido por uma presença espectral. Seria a culpa, o Alzheimer ou o espírito da Chorona?
O Mágico de Oz
The Wizard of Oz. EUA, 1939. Direção: Victor Fleming. Com: Judy Garland, Ray Bolger e Jack Haley. 101 min. Livre.
Neste clássico, Dorothy e seu cachorro Totó são levado por um ciclone a uma terra fantástica e cheia de perigos. Agora, com a ajuda de novos amigos, ela terá de encontrar um elusivo mago para conseguir voltar para casa.
Dia 24, às 19h30 (Vão-livre do Masp).
Nina Wu
Zhuo Ren Mi Mi. Taiwan/Malásia/Mianmar, 2019. Direção: Midi Z. Com: Wu Ke-xi, Sung Yu-hua e Hsia Yu-chiao. 103 min. 18 anos.
Neste suspense psicológico, a grande chance de ascensão ao estrelato de uma atriz é perturbada quando ela precisa lidar com problemas familiares e delírios de perseguição. Do mesmo diretor de "O Caminho para Mandalay", exibido na 40ª Mostra.
A Resistência de Inga
Héradid. Islândia/Dinamarca/Alemanha/França, 2019. Direção: Grímur Hákonarson. Com: Arndís Hrönn Egilsdóttir, Porsteinn Bachmann e Aevar pór Benediktsson. 92 min. Livre.
Do mesmo diretor de “A Ovelha Negra”, exibido na 39ª Mostra, o filme narra a história de uma fazendeira de laticínios da Islândia que se rebela contra uma poderosa cooperativa.
Sátántangó
Idem. Hungria/Alemanha/Suíça, 1994. Direção: Béla Tarr. Com: Mihály Vig, Putyi Horváth e László Felugossy. 432 min. 18 anos.
Remasterização inédita do épico com pouco mais de sete horas de duração. Após a queda do comunismo, a chegada de um homem que se acreditava estar morto complica os planos dos moradores de um afastado vilarejo.
System Crasher
Systemsprenger. Alemanha, 2019. Direção: Nora Fingscheidt. Com: Helena Zengel, Albrecht Schuch e Gabriela Maria Schmeide. 118 min. 18 anos.
Premiado no Festival de Berlim, acompanha uma menina sob a tutela do Estado que quebra todas as regras para retornar à guarda de sua mãe biológica.
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