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Lugares vazios em sessões supostamente lotadas de 'Nada a Perder' são o mico de 2018

Para 44% dos leitores do Guia, pegou mal a interferência no público final do longa sobre Edir Macedo

São Paulo

A equipe do Guia elencou dez fatos que marcaram negativamente o ano de 2018 para que o leitor escolhesse o principal deles —ou o pior deles— na eleição do mico do ano. E o campeão foi "Nada a Perder".

O resultado não tem nenhuma relação com o conteúdo artístico da cinebiografia do pastor Edir Macedo. O problema aqui foi outro. Durante sua estadia nos cinemas, era comum encontrar salas que exibiam o filme com ingressos esgotados, porém, uma vez lá dentro, era possível ver muitos lugares vazios. Essa manobra para inflar o desempenho final do filme nas bilheterias foi inclusive alvo de reportagem da Folha em 3 de abril de 2018. 

No total, a enquete do Guia para o mico do ano recebeu 1.251 votos, e os lugares vazios em "Nada a Perder" ficaram com 44% da preferência dos leitores para o mico.

Outro bem votado no quesito mancada do ano foi a vaia a Roger Waters em seu show no Allianz Parque. Parte do púbico não gostou do fato de o roqueiro, que sempre se posicionou politicamente, criticar abertamente a postura de Jair Bolsonaro, então candidato à presidência. Seus apoiadores presentes ao estádio não perdoaram e vaiaram o cantor. A atitude foi vista para 35% dos leitores como um verdadeiro mico. 

Completando o pódio, 6% dos votantes elegeram as pressões nas redes sociais que fizeram Fabiana Cozza renunciar ao papel de Dona Ivone Lara em musical sobre a cantora como principal mico. Para os haters da internet, Cozza era "branca demais" para o papel —que contava com a aprovação da própria Dona Ivone.

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