Cinemas, restaurantes e shoppings voltam a abrir aos fins de semana em SP, mas bares ainda não

Governo anunciou nesta quarta (3) que desistiu da fase vermelha, que endurece a quarentena

-
São Paulo

Após uma queda nos índices de internações nos hospitais por causa do coronavírus, o governador João Doria, do PSDB, autorizou a volta do funcionamento de serviços não essenciais a partir de sábado, dia 6, em São Paulo. O endurecimento da quarentena e o fechamento desses estabelecimentos na capital tinham sido anunciados no último dia 22 de janeiro. As normas mais restritivas estavam previstas para valer até, pelo menos, o dia 8 de fevereiro.

Com isso, restaurantes, cinemas, teatros, shoppings e parques poderão voltar a receber o público presencialmente a partir de sábado. A exceção são os bares, que ainda não podem retomar as atividades presenciais. De acordo com o plano estadual, esses estabelecimentos só podem abrir as portas na fase amarela —atualmente, a cidade está na fase laranja.

Até o anúncio feito pelo governo, São Paulo passaria mais um fim de semana na fase vermelha, com funcionamento apenas dos serviços essenciais. Na atual fase laranja, que vale para todos os dias, serviços não essenciais podem voltar a funcionar, mas com restrições —entre elas, o funcionamento apenas entre 6h e 20h, além de capacidade limitada a 40% do total.

A rede Cinemark e Centerplex, assim como os cinemas de rua, caso do Petra Belas Artes, Reserva Cultural e as salas do Espaço Itaú de Cinema planejam retomar as exibições no sábado e no domingo, já a Cinepólis e Playarte ainda não responderam sobre as programações. Mas, nesta semana, em meio a incertezas relacionadas ao funcionamento e à abertura, nenhum cinema terá novos filmes. Sem lançamentos, a programação será formada apenas por títulos que já estavam em cartaz.

Além disso, a venda de bebidas alcoólicas em lojas de conveniência só pode ocorrer entre 6h e 20h. A venda sem restrições de bebidas está prevista somente na fase verde do plano estadual.

O relaxamento vem após o governo sofrer pressões, principalmente, por parte do setor gastronômico. Chefs, donos de restaurantes e funcionários do setor saíram às ruas de São Paulo para protestar contra o endurecimento da quarentena na cidade.

Comentários

Ver todos os comentários Comentar esta reportagem

Últimas

Ver mais