Após passar cinco dias na fase vermelha —na qual todos os serviços não essenciais são proibidos— o estado de São Paulo terá novamente as medidas do Plano SP afrouxadas gradualmente em um calendário de mudanças que ocorrerão entre este sábado, dia 17, e o dia 1° de maio.
O anúncio foi feito pelo vice-governador, Rodrigo Garcia, do DEM, em anúncio à imprensa realizado na tarde desta sexta-feira (16).
A fase de transição, como foi chamada pelo governo, deverá ser seguida em todo o estado e terá dois momentos. No primeiro, a partir deste sábado, abre-se o comércio em horário limitado. No segundo, marcada para o dia 24, sábado da próxima semana, o setor cultural e gastronômico são abraçados.
Com isso, museus, galerias, casas de show, teatros, cinemas, restaurantes, parques e shoppings poderão abrir com capacidade de até 25% de ocupação, das 11h às 19h. O toque de recolher das 20h até as 5h do dia seguinte, no entanto, será mantido. No primeiro dia de maio, o governo reavaliará as medidas.
Bares, no entanto, ainda deverão permanecer fechados, a não ser que funcionem em formato de restaurante.
Novidade no no plano de quarentena de São Paulo, a fase de transição é mais flexível que as fases emergencial e vemelha —que incluem medidas mais rigorosas e só permitem o funcionamento de serviços essenciais. Se comparada à fase laranja, no entanto, é mais restrita, já que inclui o toque de recolher e o funcionamento dos espaços com capacidade menor.
Ainda de acordo com Garcia, esta é a segunda semana em que o estado de São Paulo registra uma queda nas internações. Quem detalhou a informação foi o secretário de Saúde, Jean Gorinchteyn, que citou a redução de internados.
"Nossa taxa de ocupação no estado de São Paulo está em 85,3% e, na Grande São Paulo, 83,3%”, de acordo com ele. Nesta quinta-feira (16), o Brasil registrou 3.774 mortes por Covid em 24 horas.
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