Cinco dias por semana em cartaz, 30 horas por mês em cima dos palcos e a habilidade incrível de se transformar em 18 personagens bem peculiares.
Com a reestreia de "Cada um com Seus Pobrema" nesta terça-feira (17), no teatro Frei Caneca (centro de São Paulo), Marcelo Médici inicia uma maratona de apresentações que deve levar mais de 10 mil pessoas por mês ao teatro --o ator também está em cartaz com a comédia "Eu Era Tudo pra Ela... e Ela Me Deixou", com sessões quase sempre esgotadas.
Siga o Guia no Twitter
Curta a página do Guia no Facebook
Cinco grandes musicais estreiam até março
"É uma experiência que me traz mais responsabilidade do que glamour", conta Médici sobre a multidão que irá vê-lo. "Fico feliz, até porque muitos atores extraordinários talvez nunca tenham vivido algo assim, é indescritível."
Recentemente, o ator já passou por isso de fazer dois espetáculos ao mesmo tempo: em 2006 e 2007 ("Sweet Clarity" e "Cada um...") e em 2009 ("Irma Vap" e "Cada um...").
Se ele tem algum cuidado especial pra enfrentar uma maratona assim? "Tomo vacina de gripe, porque não posso ficar resfriado, de cama; não vou jantar numa mesa com mais de quatro pessoas, porque não posso ficar berrando, e a voz precisa estar bem cuidada; não tenho direito nem de ter uma dor de barriga, porque não posso parar a peça no meio pra ir ao banheiro [risos]."
RETORNO DE "CADA UM..."
Vista por mais de 500 mil pessoas desde a estreia, em 2004, "Cada um..." traz de volta aos palcos --após um ano parada-- os trejeitos e trapalhadas do corintiano Sanderson, da Mãe Jatira, da Tia Penha, da Smurfete e do Mico Leão Dourado, entre outros. Tudo em meio a muito improviso, novas piadas e temas atuais.
A direção é de Ricardo Rathsam, com quem Médici contracena na recente "Eu Era Tudo pra Ela...", em cartaz desde setembro de 2011. O diretor conta que a ideia é produzir a "versão 2" de "Cada um...", mas que ainda não há data nem detalhes definidos.
Comentários
Ver todos os comentários