Marcelo Médici retorna a SP com comédia de sucesso; leia entrevista

Crédito: Divulgação

Não é fácil ficar seis anos em cartaz com a mesma peça. Mas Marcelo Médici tira de letra e continua levando multidões às sessões de "Cada um com Seus Pobrema", que passa por São Paulo para uma minitemporada (21, 22, 28 e 29 de agosto), no Citibank Hall.

"A cada nova estreia o frio na barriga é o mesmo", conta Médici, que já apresentou seus personagens cômicos para mais de 151 mil espectadores. O ator, que está no elenco da novela "Passione" (TV Globo), também revela que mudou o cenário e atualizou alguns trechos da peça.

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Abaixo, veja o que Marcelo Médici diz sobre o sucesso, as alterações de "Cada um..." e a importância do bom humor:


Guia Folha - Ainda te surpreende o sucesso da peça?
Marcelo Médici - Me surpreende desde a primeira apresentação. A cada nova estreia o frio na barriga é o mesmo. Em nenhum momento me sinto 'sentado' num sucesso, embora muitas pessoas queiram enxergar dessa forma. Hoje eu ainda leio no Twitter: 'Finalmente consegui comprar ingressos!'. Aqui no Brasil, se o espetáculo fica mais de seis meses em cartaz, algumas pessoas já querem saber quando é que vamos fazer outro (risos). Também me perguntam: 'Você não cansa de fazer a mesma peça?'. Ainda tenho um imenso prazer em interpretar esses personagens. Paralelo ao 'Cada um...', já estive em cartaz com o musical 'Sweet Charity' e 'O Mistério de Irma Vap', mas nenhum dos dois esgotava com meses de antecedência.

Crédito: Reprodução

Guia - Há mudanças na peça?
Médici - Seria leviano dizer que é 'outra peça', mas também seria mentira dizer que é o mesmo espetáculo que estreou no teatro de 150 lugares do Crowne Plaza. O cenário mudou, o espetáculo amadureceu e alguns trechos do texto são naturalmente atualizados. Todo e qualquer teatro deve ser vivo, e tanto eu quanto o Ricardo Rathsam [diretor] estamos sempre muito atentos com a qualidade de tudo que é referente ao espetáculo, para que ele esteja sempre atual, com frescor.

Guia - Conviver com pessoas divertidas deixa a vida melhor e mais feliz?
Médici - Acho que não existe nada mais devastador do que conviver com pessoas mal-humoradas. Não me considero um cara hilário na vida, nem acordo cantando, dançando e contando piada, mas talvez por tendência genética, opção intelectual, espiritual ou emocional, prefiro observar a vida e tentar extrair a parte engraçada. Procuro não ter preconceitos, não tenho nada contra um show de piadas nem um espetáculo que se proponha simplesmente a fazer rir, mas minha opção é aliar ao humor um pouco de crítica. Se vai fazer sucesso, quem decide é o público, não adianta. Durante todo esse tempo em cartaz, além das gargalhadas, tive também relatos muito bonitos de pessoas que assistiram ao 'Cada um...'. A troca de energia entre mim e a plateia, eu acho que nunca tinha vivenciado até então.

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