Com pesquisa dedicada ao entorno da estação da Luz (centro de São Paulo), a cia. Pessoal do Faroeste dá início, na terça-feira (27), ao Projeto Boca Livre, na sede da trupe. Os ingressos custam R$ 40 (contribuição voluntária).
Até fevereiro de 2013, serão apresentadas peças, filmes, shows e debates.
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O grupo encena três espetáculos de seu repertório: "Meio Dia do Fim" às quartas, "Borboleta Azul" às quintas, e "Cine Camaleão - A Boca do Lixo" às sextas, sábados e domingos. Essa última peça, que recebeu três indicações ao Prêmio Shell e três ao Prêmio CPT e Governador do Estado, tem a atriz Mel Lisboa no elenco.
SAIBA MAIS SOBRE AS PEÇAS
Borboleta Azul
No espetáculo, o diretor Paulo Faria traz de volta o universo sertanista discutido em "Meio Dia do Fim". Inspirada em um trecho do "Estrangeiro", de Albert Camus, a novela de suspense é ambientada num Brasil rural que será tragado por uma represa e vai traçar paralelos com temas atuais do Brasil, como a polêmica em torno da usina de Belo Monte.
Cine Camaleão - A Boca do Lixo
Com um híbrido de teatro e cinema (com o uso do filme "Faroeste na Rua Apa", de 1978), a montagem da Cia. Pessoal do Faroeste conta a história da Boca do Lixo --como era conhecida o centro de São Paulo entre as décadas de 1960 e 1980--, reduto da marginalidade e da produção cinematográfica. O grupo também faz palestras, oficinas e rodas de conversas com o público.
Meio Dia do Fim
A peça conta a história de um casal de latifundiários, em crise. Perto de completar 30 anos de casamento, os dois tem uma discussão, que após as questões amorosas, aborda a questão financeira. O autor do drama, Paulo Faria, faz o papel do marido e também dirige o espetáculo, ao lado de Beto Magnani. A esposa é interpretada pela atriz Graciana Magnani.
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