"Killer Joe" chega ao Brasil, sob direção de Mário Bortolotto, nesta sexta (dia 13). A peça é encenada no Teatro e Bar Cemitério de Automóveis (centro de São Paulo), às sextas, aos sábados e aos domingos. O ingresso custa R$ 20.
Apesar de ser encenada no país pela primeira vez, a montagem já é tradicional nos Estados Unidos. Escrita pelo ator e dramaturgo Tracy Letts, estreou em 1993 e ganhou adaptação ao cinema (cujo roteiro também foi escrito por Letts) em 2013.
Com cenas violentas, o thriller conquistou público e crítica. Sentir um certo incômodo ao ver as interessantes e sangrentas cenas de "Killer Joe" é inevitável -e a versão de Bortolotto deve causar o mesmo efeito no público.
"Não mexemos no texto de Tracy Letts. Tentei ser o mais fiel possível à obra. Não gostaria que mexessem em um texto meu, então não mexo no dos outros", diz o diretor.
A trama se passa em um trailer e mostra o dilema e o plano de Chris Smith, um rapaz de 22 anos que deve dinheiro a traficantes de Dallas. Para se livrar da dívida, ele elabora um plano para matar a mãe e colocar as mãos no dinheiro de seu seguro de vida. Contrata, então, o detetive e matador Joe Cooper.
Mas Chris logo descobre que Killer Joe, como o assassino é conhecido, não aceita ordens. Como só recebe pagamentos adiantados, Joe exige que a irmã de Chris seja uma espécie de "garantia sexual".
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