Musical sobre Chaplin terá seis músicas inéditas e três bengalas de Londres

Jarbas Homem de Mello leva cerca de uma hora para se transformar em Charles Chaplin (1889-1977), que saiu de uma infância pobre em Londres para se tornar um dos maiores artistas de cinema de todos os tempos.

Em "Chaplin, o Musical", que estreia quinta (14) no Theatro Net (zona oeste de São Paulo), o público vai conhecer mais da carreira do ator, produtor e humorista assistindo a recriações de cenas antológicas de grandes filmes, como "O Grande Ditador" e "Tempos Modernos".

Suas escolhas políticas, sua vida amorosa agitada e as principais pessoas que marcaram sua carreira também estarão em cena. No elenco de 21 atores —incluindo duas crianças—, há nomes como Marcello Antony e Paulo Goulart Filho. A direção é do argentino Mariano Detry, com versão de Miguel Falabella.

Para Jarbas, a importância de ter contato com a obra de Chaplin é a de conhecer o trabalho e a vida de um gênio das artes. "Ele influencia e inspira muitos artistas um século depois de ser conhecido pelo grande público", diz.

O texto é de Thomas Meehan e Christopher Curtis —que assina as músicas.

Informe-se sobre o evento



CURIOSIDADES DO MUSICAL

  • o musical estreou na Broadway em 2012
  • 6 músicas são inéditas, compostas especialmente para a versão brasileira
  • réplicas de objetos da época e peças de antiquários de São Paulo estão em cena
  • serão cerca de 300 horas de ensaio no total, até a estreia
  • total de 120 figurinos
  • 25 itens de postiçaria, entre bigodes, sobrancelhas e barbas
  • outros 20 bigodes serão usados por Chaplin em cena —ficam espalhados pelo cenário
  • 3 bengalas vieram de Londres, do mesmo tipo das que Chaplin usava
  • o espetáculo atravessa nove décadas
  • a produção é de Claudia Raia e Sandro Chaim

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