Morta em 2004, Hilda Hilst completaria 90 anos em abril de 2020. Devota da literatura, ela produziu uma obra densa na poesia, na prosa e no teatro sobre temas como o amor, a condição humana, o obsceno e o sagrado —ela, aliás, foi homenageada na Flip de 2018.
Em homenagem à escritora que marcou e chocou sua época com obras como "O Caderno Rosa de Lori Lamby", o MIS inaugura, neste sábado (1º), a exposição Revelando Hilda Hilst, que ocupa cerca de 130 m² do museu.
A mostra reúne retratos da paulistana, desenhos inéditos e 15 edições originais de seus livros com capas ilustradas por artistas plásticos renomados, como Wesley Duke Lee, Tomie Ohtake, Jaguar, Millôr Fernandes, Maria Bonomi e Arcângelo Ianelli.
O espaço também recebe a instalação “Rede Telefonia”, arquitetada por Gabriela Greeb e Mario Ramiro, na qual é possível ouvir a voz da autora por meio de gravações originais realizadas nos anos 1970, quando ela tentava se comunicar com o além. A obra parte de uma provocação da autora que, durante suas expedições na busca por espíritos, pergunta “vocês mortos, vivem?”
Na abertura, o museu promove uma visita, às 16h, e uma leitura dos textos, às 18h, com Bete Coelho, Cida Moreira e Glamour Garcia.
Além desta mostra, o MIS também exibe até o dia 16 de fevereiro a exposição Musicais no Cinema, que traz itens desde as primeiras produções, como "O Picolino" (1935) até as atuais, como "La La Land" (2017) e "Rocketman" (2019).
MIS - Av. Europa, 158, Jardim Europa, tel. 2117-4777. Ter. a sáb.: 10h às 22h. Dom.: 10h às 20h. Até 15/3. Livre. Abertura sáb. (1º). Grátis.
23h00
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