Foi em 2008, durante um intercâmbio entre países ibero-americanos, que os diretores Renato Borghi e Elcio Nogueira Seixas se depararam com a ironia do texto "Azul Resplendor", do peruano Eduardo Adrianzén, expoente da dramaturgia de seu país.
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Retrato cômico e sarcástico dos bastidores teatrais, a montagem brasileira da obra chega ao público neste sábado (20) no teatro Renaissance (zona oeste de São Paulo).
Os ingressos custam R$ 80 e estão à venda pelo telefone 4003-1212, pelo site da Ingresso Rápido ou na bilheteria do teatro.
Para o papel de Blanca Estela, uma dama do teatro que não sobe ao palco há mais de três décadas, a dupla de encenadores convidou a veterana Eva Wilma --que, em 2013, completa 80 anos de vida e 60 de carreira.
VEJA FOTOS DA CARREIRA DE EVA WILMA:
A personagem recebe a visita de seu mais devotado fã, Tito Tápia (Pedro Paulo Rangel), um ator inexpressivo. Tendo em mãos uma peça de sua autoria, Tito propõe a Blanca que retorne à cena como protagonista dessa obra.
Sendo aceita a empreitada, a produção ganha forma com o egocêntrico e badalado diretor Antônio Balaguer (Dalton Vigh), sua assistente (Luciana Borghi) e dois jovens e bem-apessoados atores (Lu Brites e Felipe Guerra), cujos egos chegam às alturas.
"O espetáculo contém muito humor crítico, uma crítica ao meio artístico", comenta Eva. "Mas também há muita poesia. Nos ensaios, nós rimos muito de nós mesmos e de nossas fragilidades."
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