Imagine um debate fervoroso entre Sigmund Freud, o pai da psicanálise, e o escritor C.S. Lewis, autor de "As Crônicas de Nárnia", sobre religião e crenças. É o que propõe a peça "A Última Sessão de Freud", que volta para São Paulo em mais uma temporada, agora até o dia 10 de dezembro, no Teatro Vivo.
A montagem, dirigida por Elias Andreato, tem texto do autor americano Mark St. Germain e teve êxito de crítica e público, sendo vista por mais de 35 mil pessoas em cidades como Curitiba, Belo Horizonte, Recife, João Pessoa, Ribeirão Preto, São José dos Campos e Campos do Jordão.
Agora, ela retorna aos palcos paulistanos para quem não teve a chance de ver ou para quem quer rever a peça, entre janeiro e abril. Em São Paulo, ela já foi encenada no palco do Itáu Cultural e do Teatro Bravos.
No enredo, Sigmund Freud, vivido por Odilon Wagner –que recebeu indicação ao Prêmio APCA 2022 pelo papel– debate o ateísmo e a crença em Deus com C.S. Lewis, escritor e crítico literário, ex-ateu e influente defensor da fé baseada na razão, interpretado por Cláudio Fontana.
Nesse embate de ideias, rodeado por sarcasmos e humor, Freud procura entender como um ex-ateu e intelectual como Lewis pode tornar-se um cristão convicto. Tudo isso no gabinete do psicanalista, na Inglaterra, no dia em que o país acaba de ingressar na Segunda Guerra Mundial, em 1939, ano que marca também a sua morte.
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