Bares atraem clientes com drinques quentinhos, cobertor e menu de inverno

Aquela famosa desculpa típica do mês de julho, "não vou sair, pois está muito frio", não vai fazer mais sentido. Isso porque diversos bares de São Paulo estão preparados para não deixar ninguém congelar ao pôr o pé para fora de casa.

Entre as simpáticas estratégias das casas estão as mantas, como as cedidas pelo Quintal Bar e Restaurante. Lá, os clientes podem tomar seu drinque no jardim numa boa, com cobertor e aquecedores na temperatura máxima.

Não está convencido? Então pense em saborear aquele caldinho inusitado bem quente ou mesmo beber um drinque que já vem com fumaça de calor servido a mais de 30º C.

A seguir, listamos alguns locais que oferecem boas alternativas para aquecer qualquer noite de frio ou de garoa tipicamente paulistana.

Crédito: Leticia Moreira/Folhapress O drinque Blazer nº6, do My NY, leva uísque, redução de laranja com demerara, licor e "bitters" de laranja


Bar Aurora (tem drinques quentes, menu de inverno, caldinhos e ambiente fechado)
Dentro do bar, jovens arrumadinhos deixam as noites com cara de balada. Para elevar mais a temperatura, o cardápio tem caldinhos inusitados, como o de cenoura com gengibre. Antes de se jogar na pista, experimente uma das receitas de drinques flambados, que é para quem gosta de bebidas fortes: o Green Hey (R$ 23) é feito com licor de menta, vodca e absinto, num copo de "shot".
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Divine Wine Bar (tem ambiente fechado)
Com fachada discreta e uma entrada que convida o cliente a descer cerca de dez degraus para entrar no salão principal, o wine-bar lembra uma caverna aconchegante. E, como vinho tem tudo a ver com o inverno, o local preparou uma minidegustação promocional: o cliente prova três taças de vinho tinto (um leve, um médio e um encorpado) com uma miniporção (de bruschettas, charuto de cogumelo ou tábua de frios) por R$ 50.
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Gràcia Lounge Bar (tem drinques quentes, aquecedor e ambiente fechado)
Repleto de jovens em clima de balada, o bar faz sucesso no verão. No inverno, entretanto, não deixa a clientela na mão ao trazer receitas criativas como a Sangria Calenta (R$ 16), uma versão do drinque espanhol servida quente, com vinho tinto, canela em pau, maçã, morango e ameixa. A versão da casa para o quentão se chama Aiguamel Busca (R$ 16) e leva cachaça Busca Vida, kiwi, ameixa e morango. Para comer, tem fondue de queijo, de chocolate ou de doce de leite.
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Crédito: Divulgação

Jordão Bar (tem drinques quentes, menu de inverno, caldinhos e ambiente fechado)
Clássico bar arrumadinho da região leste, o local se preparou para o inverno com um menu dedicado à estação. Tem cremes quentes de mandioquinha, palmito e cebola
(R$ 22,90 cada um), além de porções como o "mix" de queijos e batatas derretidos com lombo (R$ 33,90). Se o frio persistir, a dica é o drinque Turn On (R$ 19,90), mistura de vodca, chocolate quente, licor de chocolate, creme de leite e lascas de chocolate meio amargo.
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MyNY Bar (tem drinques quentes e ambiente fechado)
Luz baixa, mesas separadas por divisórias e assentos almofadados indicam que o sofisticado bar é agradável (e quentinho) para as noites geladas. Por lá, público endinheirado com mais de 30 anos aproveita mais de 60 receitas drinques, agora sob o comando do barman Spencer Jr. Uma pedida é o Brandy Crusta, (R$ 33) que leva conhaque, suco de limão-siciliano, licor, Curaçao e "bitter" Peychaud. O Blazer Nº 6 (R$ 29), com uísque irlandês, redução de laranja com demerara, licor Cherry Marnier e gotas de "bitters" de laranja caseira, é servido quente.
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NOH Bar e Restaurante (tem drinques quentes, menu de inverno e ambiente fechado)
O proprietário (e mixólogo) do NOH, Pablo Moya, adora uma novidade. Não é à toa que o bar, especializado em coquetéis, tem de bebidas "defumadas" a invenções que injetam álcool em frutas. No inverno, o que deve pegar por aqui são os Hot Rods Coktails -bebidas quentes, feitas com uma técnica que insere vapor em drinques clássicos, como a margarita, para substituir o gelo. A graduação alcoólica fica menor, mas a percepção é de que o grau etílico está nas alturas. Outras duas receitas, servidas numa xícara charmosa, são o negroni e o Jay Apple, com Bacardi, suco de limão e pimentas jamaicanas.
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Octavio Café & Bistrô (tem drinques quentes, caldinhos e ambiente fechado)
Nesta megacafeteria, que também faz as vezes de bistrô, bebidas quentes não faltam. O menu oferece drinques com café de diversas formas, mas um que promete aquela "esquentada" a mais é o irish coffee, uma bebida tradicional irlandesa. A receita para espantar o frio é simples: uísque irlandês, café, açúcar mascavo e chantili.
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Crédito: Patricia Araujo/Folhapress O ambiente do bar Noh, que oferece drinques clássicos aquecidos em xícara, como a margarita

Quintal Bar e Restaurante (tem drinques quentes, menu de inverno, aquecedor, cobertor, caldinhos e ambiente fechado)
O atrativo é seu comprido jardim, com mesas e árvores. No inverno, não pense que a área fica vazia: os garçons distribuem mantas para a galera, que também tem à disposição aquecedores. Para entrar de vez no clima da estação, peça uma das 15 sugestões de vinho, que podem acompanhar o creme de brie e bacon (R$ 18,90). Serve vinho quente (R$ 15,90) e chocolate com conhaque (R$ 22,90).
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SubAstor (tem ambiente fechado)
Típico "speakeasy" (bar escondido), a casa fica no subsolo do Astor. Por lá, a temperatura nunca é baixa: seja pela decoração com sofás de couro e cortinas de veludo, seja pelo som alto do jazz e do rock ou, principalmente, pelos ótimos drinques. O The Wallpaper combina cachaça e suco de maracujá com pimenta-dedo-de-moça. Já o Rocket Martíni (R$ 23) vem com gim, licor de lichia, purê de morango e rúcula.
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Suíte Savalas (tem ambiente fechado)
Com pé-direito baixo e luzes quentes de baixa intensidade, o bar é uma boa pedida para se refugiar no frio. Ao som de jazz e rock às quartas e às quintas, o público com pinta moderna também curte receitinhas como as batatas-bravas e drinques "calientes", a exemplo da margarita de manga com pimenta (R$ 19).
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Crédito: Rogerio Canella/Folhapress
Drinque Jun Daiti Silvestre (foto), uma mistura quente à base de saquê, é servido em quatro restuarntes japoneses da cidade

DRINQUES COM SAQUÊ

Para o inverno, a marca de saquê Jun Daiti preparou dois drinques quentes especiais para servir em quatro restaurantes japoneses da cidade: Momotato, Oryza, Sassá Sushi e Soul Fish. O Jun Daiti Pomar vem com maçã desidratada, lâminas de pera, xarope de açúcar e saquê a 35º C. O Jun Daiti Silvestre leva chá de rosa silvestre e jasmim com lascas de gengibre, xarope de açúcar e saquê quentinho também. Ambos custam R$ 16,90.

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Informe-se sobre o Momotaru

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Soul Fish - r. Manuel Guedes, 452, Itaim Bibi, zona oeste, São Paulo, SP. Tel.: 0/xx/11/2361-8903.


ESPECIAL DE CALDINHOS

Veja uma seleção de caldinhos quentes para aquecer os dias frios.

Bar do Caldo
O carro-chefe do menu deste legítimo pé-sujo é a mocofava, um caldo feito com mocotó e fava (R$ 10).

R. Judith Zumkeller, 152, Parque Mandaqui, São Paulo, SP. Tel. 2203-5475. 30 lugares. Seg. a sáb.: 10h às 22h. Preço: R$ 7 (cerveja em Original - 600 ml).

Bar Mooca
Tem um dos melhores caldos de feijão da cidade. Caldo verde e de mocotó também estão no menu. Todos por R$ 22.
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Feijãozinho
O simplório botequim serve dez opções no inverno, todas por R$ 7,50.
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Plínio Choperia
No inverno, tem caldo de peixe (feito com cabeça de pintado, tucunaré e outros; R$ 12), de camarão (R$ 15), de sururu (R$ 15) e de feijão (R$ 12).
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