Conheça 24 bares que abriram nos últimos meses em São Paulo

Novidades do setor incluem espaços especializados em drinques, cervejas e samba

O especial O Melhor de São Paulo Gastronomia - Restaurantes, Bares e Cozinha traz uma seleção com mais de 900 casas onde comer e beber na cidade, apresentados de acordo com a sua especialidade e com informações sobre bairros em que estão localizados.

Músicos em um palco com luzes vermelhas
Interior do bar Dois-Dois, na Barra Funda, em São Paulo - Folhapress

Além da seleção, o projeto destaca vencedores eleitos pelo júri especializado e a opinião dos moradores da cidade por meio de uma pesquisa Datafolha, que traça a lista dos melhores endereços de São Paulo segundo o paulistano.

Conheça a seguir 24 bares que abriram nos últimos meses em São Paulo.

BAR DA ADELAIDE
A casa foi aberta por um ex-gerente da Cia Tradicional de Comércio, grupo que é dono de bares como Pirajá e Original. Tem clima de boteco, oferecendo bebidas e comidas típicas desses estabelecimentos. O chope Brahma é vendido nas versões claro (R$ 10,70), escuro (R$ 11,70) ou artesanal (R$ 15,50) e pode fazer companhia às porções de bolinho de arroz com suã (R$ 40) ou de pastel, em sabores como carne com pequi, pancetta e queijo (de R$ 35 a R$ 39).
R. Carlos Weber, 1.750, Vila Leopoldina, região oeste, tel. (11) 97659-0326, @bardaadelaide

BAROUCHE
O bar, que funcionou no largo do Arouche, reabriu na Vila Madalena como um misto de bar, café e livraria. O menu de drinques ganhou assinatura de Danilo Nakamura, em parceria com Renan Scussel, e o de
comidas, de Rodrigo Felício, do extinto Capivara. Em mesas numa varanda ou no salão rodeado por livros, é possível pedir bocados para partilhar que destacam os crudos, a exemplo do carapau em fatias com redução do peixe, conserva de groselha e bottarga (R$ 58). Entre os nove coquetéis autorais, o Jezebel mistura tequila, framboesa e coentro (R$ 46). Uma unidade menor fica no cinema Cinesala.
R. Medeiros de Albuquerque, 401, Vila Madalena, região oeste, @barouche.sp

BOCA
O endereço funciona como restaurante, bar e casa de shows, com programação variada. Aos domingos, o chorinho embala o almoço. O menu lista entradas por a partir de R$ 25, sanduíches a partir de R$ 26 e pratos da culinária brasileira, como cuscuz de legumes (R$ 31), pirão de frutos do mar (R$ 45) e moqueca de palmito (R$ 41). O balcão serve vinhos, cervejas e drinques, como uma versão de moscow mule que leva cachaça no lugar de vodca (R$ 27).
R. Jesuíno Pascoal, 77, Vila Buarque, região central

BOTECO DE MANU
O bar com alma de boteco foi inaugurado pela chef Manuelle Ferraz, do restaurante A Baianeira, numa esquina da Barra Funda. As mesas na calçada vivem ocupadas, e a clientela costuma provar porções como a de nozinho de queijo mineiro temperado (R$ 26) e a de pastel de abóbora com quiabo ou de carne com queijo (R$ 24, quatro unidades). Entre as opções de mais sustância, a carne de sol é acompanhada por mandioca e cebola (R$ 49). Para beber, a sugestão é o goró da mainha, bebida da casa feita à base de cachaça, polpa de abacaxi, suco de gengibre, melaço e especiarias, servida na garrafa de 600 ml por R$ 39.
R. Lavradio, 235, Barra Funda, região oeste, @botecodemanu

BOTECO OURO VERDE
Dos mesmos donos da Cachaçaria Ouro Verde, na Mooca, o bar foi reformulado neste ano. Ele segue a mesma pegada botequeira do outro endereço e oferece cervejas, chope, caipirinhas e outros drinques à base de cachaça. O cardápio tem pratos e petiscos tradicionais, como carne de sol com baião de dois, rabada com polenta, bolinho de feijoada, torresmo de rolo e petisco de linguiça artesanal.
R. do Oratório, 1.613, Alto da Mooca, região leste, tel. (11) 2966-5963 e WhatsApp (11) 94757-9858, @botecoouroverde

CANA
Presta um tributo à cachaça, que domina as criações da carta etílica. Ela é oferecida em doses, infusionada e como base de coquetéis, preparados apenas com o destilado da marca Coscobeu, produzido no sul da Bahia pela família dos sócios. Entre os autorais, o santa pinga mistura cachaça que passou por carvalho, suco de abacaxi, capim-santo, limão e mel (R$ 37). O que leva o nome da casa combina cachaça branca, caldo de cana, limão-taiti e gengibre (R$ 27,50). Para acompanhar os goles, há petiscos e pratos brasileiros.
R. Gen. Jardim, 415, Vila Buarque, região central, tel. (11) 98163-1646, @cana.sp

CARACOL
Conhecido pela programação musical e fundado pelos sócios Millos Kaiser e Thiago Visconti, o bar saiu da Vila Buarque, onde funcionou por cinco anos, e foi para a Barra Funda. Agora, tem dois andares e um terraço, agitados pela agenda de discotecagem. O cardápio bem-feito traz opções para jantar e petiscar, casos do cavaquinha roll, crustáceo com aïoli e vinagrete de laranja no brioche (R$ 62), e do bolovo de alheira (R$ 35). A carta de drinques repaginada inclui pedidas como o dry plinia, feito com infusão de jabuticaba, gim, vermute seco e solução salina (R$ 42).
R. Boracéa, 160, Barra Funda, região oeste, tel. (11) 4306-8519, @caracolbar

CASO
Num imóvel com varanda despojada e quintal aos fundos no Baixo Pinheiros, o bar produz quase todos os insumos usados nos drinques, que são sazonais. Entre eles, aparecem o nutty manhattan, inspirado no clássico manhattan, preparado com uísque bourbon, vermutes rosso e dry, Amaretto Disaronno e bitter de cacau, por R$ 43. Os mocktails, coquetéis sem álcool, também ganham destaque em criações como o orange coffee mojito, que combina cold brew, suco de laranja e hortelã (R$ 20). Para comer, há porções como croqueta de polvo (R$ 32) ou cupim (R$ 28).
R. Marcos Azevedo, 66, Pinheiros, região oeste, WhatsApp (11) 99905-3112, @caso.bar

CERVEJA AVÓS
A cervejaria que faz sucesso na Vila Ipojuca ganhou uma filial na Vila Mariana, com espaço menor e mesinhas na calçada. Por lá, os rótulos saem de oito torneiras. Especializada nas cervejas da família lager, de baixa fermentação, a Avós oferece chopes como a hoppy lager Vó Maria e o Seu Lado Zen ou a red lager Avó Fora da Caixa, ambas por R$ 18 (300 ml). Para comer, há sugestões com rabada, que pode vir no sanduíche servido na minibaguete (R$ 30) ou com polenta (R$ 28).
Av. Conselheiro Rodrigues Alves, 1.125, Vila Mariana, região sul, tel. (11) 3672-4282, @cervejaavos

CLEMENTINA
Dedicado a vinhos, fica num tipo de subsolo aberto em Pinheiros, embaixo do bar e loja Lar Mar, dos mesmos proprietários, com salão de tijolos à mostra, luz baixa e mesinhas. A seleção destaca vinhos naturais, de baixa intervenção e orgânicos de pequenos produtores de diferentes países. São cerca de 80 rótulos para escolher, degustados em taça ou garrafa. A curadoria se estende para o cardápio de comes, que destaca queijos brasileiros e itens de charcutaria artesanal, provados em tábuas ou à la carte. Também prepara pizzas para dividir, a exemplo da tulhada, que leva molho de tomate e queijo Tulha, por R$ 54.
R. João Moura, 613, Pinheiros, região oeste, tel. (11) 97801-1074, @clementina___sp

DENTRO
Desde o início do ano, o bar comandado apenas por mulheres ocupa o imóvel do antigo Térreo, que fechou as portas no largo do Arouche. O público jovem segue ocupando os mesmos bancos em frente ao balcão e as cadeiras numa varandinha. O foco são os drinques feitos com cachaça, que surge em autorais como o ladainha, com o destilado da produtora Mato Dentro, vermute de jabuticaba da Cia. dos Fermentados, limão e soda e sal de jabuticaba (R$ 38). Tábuas de embutidos de pequenos produtores e de queijos paulistas são sugestões para acompanhar.
Lgo. do Arouche, 77, República, região central, tel. (11) 94998-2925, @dentrobarsp

DOIS DOIS
O local é uma mistura de bar e casa de shows em um galpão reformado, que dá espaço a uma cuidadosa programação que destaca o samba. O menu apresenta itens da botecagem, com petiscos como croquete de costela com mandioca (R$ 37) e bolinho de gorgonzola (R$ 31). Na parte etílica, tem cervejas e drinques em versões clássicas como fitzgerald (R$ 35) e caipirinha (R$ 25), mas também expede autorais.
Al. Dino Bueno, 711, Campos Elíseos, região central, WhatsApp (11) 91317-7277, @doisdois.sp

DRUNKS
O bar está localizado no mezanino do restaurante Osso, comandado pelo bartender Marlon Silva e pelo chef de cozinha Cassiano Oliveira. O destaque são os drinques autorais que vêm, todos, com uma guarnição, combinando confeitaria e coquetelaria. Uma das criações é o chamado eu juro que é o último (R$ 52), com blend de runs com manteiga noisette, acompanhado de entremet de banana-da-terra, no formato da fruta. Para comer, há pedidas como mini-hambúrgueres com maionese de xerez, queijo gouda e picles de repolho roxo (R$ 39, duas unidades).
R. Bandeira Paulista, 520, Itaim Bibi, região oeste, tel. (11) 3167-3816, @drunksbrasil

EDITH
Misto de bar e restaurante de inspiração francesa, é dos donos do Bia Hoi SP e ocupa o antigo imóvel da casa vietnamita, repaginada com luzes néon coloridas e espelhos. A carta é assinada pelo mixologista Rafael Mariachi, também sócio, e traz coquetéis como O Velho e o Mar, com rum claro, grapefruit, limão, cumaru e licor marasquino (R$ 38). No menu de Dani Borges, há caçarolas, como a de bourguignon de bochecha bovina, para comer com fatias de pão rústico (R$ 63).
R. Rego Freitas, 516, República, região central

ELEVADO CONSELHEIRO
O endereço aumenta a lista dos listening bars, nova onda paulistana, de bares dedicados à música. Instalado num casarão com terraço, construído em 1904 na Bela Vista, recebe noites de discotecagem com vinil. Para beber, os protagonistas são os vinhos, vendidos em taça, por a partir de R$ 32, ou em garrafa. O menu de comes traz pratos mais requintados, destacando as carnes e peixes dry aged, além de massas como o espaguete com lula e bottarga.
R. Cons. Ramalho, 800, Bela Vista, região central, tel. (11) 2365-0236, @elevado_conselheiro

EXÍMIA
O bartender Márcio Silva retorna aos balcões quatro anos após a saída do Guilhotina, que figurou na lista dos melhores do mundo durante sua passagem por lá. Seu bar fica num sobrado de dois andares no Itaim Bibi, de onde são expedidos autorais como o xolotil, mistura clarificada de tequila, licor Ballena, ameixa, morango e borda de sal, hibisco e outras especiarias (R$ 51). O menu de comes ganha assinatura da também sócia Manu Buffara, já eleita a melhor chef da América Latina pelo 50 Best. Ela criou pratos como o peixe branco servido cru com ovas de salmão, tucupi e emulsão de pupunha (R$ 64).
R. Dr. Mário Ferraz, 507, Jardim Paulistano, região oeste, tel. (11) 96601-3565, @eximiabar

GALO
O endereço, que transborda de gente em pé, tem um boteco tradicional como inspiração, com direito a mesa de sinuca, engradados de cerveja espalhados pelo salão e placas com frases como "Fiado só amanhã". A clientela bebe cerveja em garrafa de 600 ml (de R$ 16 a R$ 20), caipirinhas (a partir de R$ 24) e batidas como a de paçoca (R$ 18), enquanto come tira-gostos como bolinho de cupim (R$ 16) e rosbife acebolado com pão francês (R$ 32).
R. Álvaro Anes, 88, Pinheiros, região oeste, @galo_________

MARTINA
É o empreendimento mais recente do grupo FTR, que tem no guarda-chuva casas como Filó e Benê. Tapas e petiscos de inspiração ibérica com ingredientes asiáticos compõem o menu, em sugestões como croqueta de jamón com aïoli de limão-siciliano e katsuobushi (R$ 48, quatro unidades). Acompanham drinques como o Olhos nos Olhos, com xerez, saquê, licor Luxardo Maraschino e purê de lichia (R$ 42).
R. Vupabussu, 105, Pinheiros, região oeste, tel. (11) 4327-4645, @martinabarbr

MOMOKURI
A casa se inspira nos izakayas e serve pratos frios e quentes japoneses, além de drinques com toques asiáticos. É vizinho ao agitado Arlete Bar e Mercearia, da mesma proprietária. Do cardápio, as receitas quentes são o destaque, a exemplo do wonton, bolinho recheado de carne de porco (R$ 47 a porção) ou camarão (R$ 54), servido sobre molho de amendoim e chili, levemente apimentado. Cervejas, vinhos, saquês e uísques compõem a carta, que inclui drinques autorais como o samurai, uma caipirinha de saquê com kiwi, maçã e gengibre (R$ 33), e o chu cha hai, com shochu, xarope de chá preto e limão e club soda (R$ 33). Aos fins de semana, recebe discotecagem.
R. Vupabussu, 91, Pinheiros, região oeste, WhatsApp (11) 96194-4157, @momokuri__

Pratos e drinques servidos no Momokuri, izakaya em Pinheiros
Pratos e drinques servidos no Momokuri, izakaya em Pinheiros - Divulgação

NOBAR
Com alma de boteco, é comandado pelo chef Gustavo Rozzino, do vizinho TonToni. Numa esquina dos Jardins, vive apinhado de gente nas mesas do salão cheio de engradados de cerveja e na calçada. Acepipes são exibidos em estufas no balcão e incrementam o cardápio que traz ainda petiscos e pratos típicos da botecagem com um toque de chef, a exemplo do croquete de carne e mostarda da casa (R$ 35 a porção) e da milanesa de carne ou frango com salada de batata (de R$ 47 a R$ 51). Para beber, além das cervejas (a partir de R$ 17, 600 ml), há caipirinhas de frutas com vodca ou cachaça, que partem de R$ 27.
R. Guarará, 212, Jardim Paulista, região oeste, tel. (11) 98801-0948, @nobar.sp

NOTRE VIN
Comandado pelo sommelier Danilo Camargo, o bar de vinhos foi aberto em um aconchegante sobradinho em Pinheiros. A carta tem diversidade de opções que incluem vinhos naturais, orgânicos e biodinâmicos. Ali, o preço das taças começa em R$ 25 e o das garrafas em R$ 140. Para acompanhar, o menu de comidinhas tem sugestão de tábuas de queijo e charcutaria, muitos de fornecedores nacionais.
R. João Moura, 1.086, Pinheiros, região oeste, @notre.vin

ORIPI BOTECO
Ocupando um sobrado de esquina no Ipiranga, o bar foi aberto pelo ator e chef Joaquim Lopes. Ali, são servidos pratos e petiscos inspirados em receitas de família e em pedidas clássicas de botecos, a exemplo do sanduíche de mortadela com manteiga de pistache e limão-siciliano na focaccia, por R$ 38. O ravióli de ricota e abóbora vem com fonduta de parmesão e farinha de linguiça (R$ 62). Podem acompanhar os drinques da casa, como o caipora, com vodca, limões siliciano e taiti, melaço de cana e polpa de caju (R$ 38), e batidas de vodca com amendoim ou coco (R$ 14).
R. Cipriano Barata, 2.640, Ipiranga, região sul, @oripiboteco

SOROROCA
Tem o comando de um trio de chefs: Marcelo Corrêa Bastos (Lobozó e Jiquitaia), Gustavo Rodrigues (Lobozó) e o paraense Thiago Castanho. A comida tem papel central, com destaque a peixes e frutos do mar, listados no menu que varia a cada semana, de acordo com a disponibilidade dos insumos. Ele é dividido em pratos frios, quentes e na brasa. Traz crudo de olhete com ovas e raiz forte (R$ 75) e casquinha de siri (R$ 36). Para beber, há vinhos selecionados por Daniela Bravin e Cassia Campos, do Sede 261, eleitas sommelières do ano, além de caipirinhas (R$ 35) e batidas (R$ 25) de frutas brasileiras, como graviola, seriguela e cupuaçu.
R. Simão Álvares, 785, Pinheiros, região oeste, tel. (11) 91215-2925, @bar.sororoca

VINÍCOLA URBANA
O endereço produz os próprios vinhos, numa casa com quintal em Pinheiros, com variedades de uvas vindas de diferentes regiões do país. Sauvignon blanc e alvarinho, por exemplo, são usadas para fazer o Pilar Branco, em barrica de carvalho francês. Os rótulos são servidos em taça, com preços a partir de R$ 19, ou garrafas inteiras, que custam de R$ 90 a R$ 200. Também oferece cervejas e sidras de produção própria. Para comer, o menu apresenta queijos e entradas.
R. Francisco Leitão, 625, Pinheiros, região oeste, tel. (11) 97512-7757, @vinicola.urbana

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