Crítica: no Minhocão, 'Minhoca na Cabeça' fala sobre o medo da cidade

"Minhoca na Cabeça", apresentado em duas janelas de um apartamento em frente ao Minhocão, tem atraído dezenas de espectadores.

O público se acomoda no chão, e o espetáculo acontece em cenas entrecortadas por transeuntes a pé e de bicicleta. Misturadas ao som ambiente, as vozes dos atores chegam ao público, que às vezes perde uma palavra ou outra, como num teatro de rua.

A intervenção do Grupo Esparrama conta a história da garota Maria, que veio morar em São Paulo.

Uma dupla de palhaços realiza a mudança e é a maior confusão. Eles fazem malabarismos com as caixas do caminhão em uma curiosa mistura de cenas com atores reais e teatro de bonecos com tamanho grande para dar visibilidade às cenas, que são vistas de longe.

Maria é uma garota feliz, obediente à mãe e, meio temerosa, deseja sair para a rua e conhecer a cidade.


Desiste ao conhecer uma pomba que sonha em ser um bem-te-vi. Depois ela faz amizade com uma minhoca e realiza uma fantástica viagem de barco.

Os diálogos são repletos de trocadilhos e as peripécias se sucedem, organizadas à maneira dos palhaços, o que provoca boas risadas.

O espetáculo envolve o público, que responde com entusiasmo à provocação dos atores.

Avaliação: bom.
Indicação do "Guia": a partir de 5 anos.

Informe-se sobre a peça

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