Familiar é o Bar do Frango da trilha sonora caipira (de raiz, quase folclórica), das quase 50 cachaças artesanais mineiras e do célebre sarau.
Arauto da beleza das coisas simples, o lugar vai muito além de um bar, sendo considerado, há 25 anos, um reduto cultural da música e poesia, que extrapola os limites do Parque São Lucas, região leste de São Paulo, onde o bar está localizado.
A cerveja é gelada e diversa; Heineken, Serra Malte, Original e Bohemia saem a R$ 10, enquanto Skol e Brahma custam R$ 9. Para referência, a dose do uísque Johnny Walker Red Label sai por R$ 16.
As porções são joias da casa, com destaque para as da ave empanada e em tiras (R$ 16) e para a versão à passarinho (R$ 20). Também saem bem os caldos de feijão e de mandioquinha (R$ 7).
Nas paredes, música —principalmente a MPB dos anos 1960 a 80— e ideologias: povos da floresta, consciência negra, excluídos, periféricos.
Essa atmosfera ideológica embala eventos culturais de finais de semana. Aos sábados, às 20h, artistas sobem ao pequeno palco adornado com uma bandeira de Che Guevara.
Já passaram por lá renomados músicos populares de diversos cantos do Brasil, como Socorro Lira e João Bá.
No último domingo de cada mês, a partir das 19h, as luzes se tornam mais discretas e criam o clima para os protagonistas de mais uma edição do sarau local, que já monta 17 primaveras reunindo poetas, atores e músicos.
É o caso do impressionante duo Café com Leite, dos músicos Agata Christie (violoncelo) e Paco Nabarro (violão).
12h57
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