Foi anunciada nesta terça-feira, dia 11, a programação do projeto "Modernismo Hoje", coordenado pelas secretarias de Cultura e Economia Criativa e de Turismo do estado de São Paulo para celebrar o centenário da Semana de 22.
A partir de julho deste ano, e até dezembro de 2022, as 60 instituições, corpos artísticos, espaços e programas culturais do estado devem organizar mais de cem ações, entre exposições, espetáculos de dança e teatro, exibição de séries de TV e rodas de conversa.
O espaço na Água Branca do Museu da Imagem e do Som, o MIS Experience, abre em janeiro uma exposição imersiva e interativa sobre o pintor Candido Portinari.
Também em 2022, a São Paulo Companhia de Dança e a Orquestra do Theatro São Pedro apresentam espetáculo com coreografias inspiradas em composições de Heitor Villa-Lobos.
A Osesp vai executar, na Sala São Paulo, cem obras de compositores inspirados pelo modernismo, além de, em setembro de 2021, o "Concerto para Violão e Orquestra", de Francisco Mignone, e o "Concerto n.2 para Violoncelo e Orquestra", de Villa-Lobos. A orquestra se apresenta ainda, com obras de Villa-Lobos, no Carnegie Hall, em Nova York, em outubro de 2022.
O Museu Catavento, sediado no Palácio das Indústrias, vai receber exposição dedicada a Victor Brecheret, que teve seu ateliê de esculturas instalado no local, e a sede Brás da SP Escola de Teatro terá outra mostra sobre Patrícia Galvão, a Pagu, que estudou no lugar, uma escola pública instalada no edifício de 1913.
A TV Cultura vai exibir séries e filmes, inclusive programas voltados ao público infantil, sobre a Semana de 22 e seus principais artistas.
Haverá ainda programação fora da cidade de São Paulo, em museus e espaços culturais de todo o estado. É possível conferir todas as ações no site cultura.sp.gov.br/semana22.
A comemoração é uma homenagem à Semana de Arte Moderna, que foi inaugurada em fevereiro de 1922 no Theatro Municipal de São Paulo, com palestra do escritor Graça Aranha, ilustrada por comentários musicais e poemas de Guilherme de Almeida. Passaram pela Semana nomes que mudaram os rumos da arte do país, caso de Villa-Lobos, Mário de Andrade, que lançou na época o seu "Pauliceia Desvairada", e Oswald de Andrade, que lançou "Os Condenados", por exemplo.
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