Ao longo dos próximos dois meses, o Teatro Vivo recebe oito espetáculos teatrais que, juntos, totalizam as 41 apresentações da primeira edição de seu festival.
Única estreia do evento, “O Monstro”, solo de Genézio de Barros, abre a programação na sexta (1º). A peça faz três apresentações no festival e, a partir de terça (5), começa a cumprir temporada, também no Teatro Vivo.
Baseado em um conto de Sérgio Sant’Anna, o monólogo apresenta o relato de um professor de filosofia que é acusado de, ao lado da mulher, abusar de uma jovem.
Ao longo do relato, o homem explica seus motivos e refirma suas convicções.
O festival também traz apresentações de espetáculos que já passaram pelos teatros paulistanos. Um dos destaques é “Boca de Ouro”, montagem de Gabriel Villela para a tragicomédia de Nelson Rodrigues. A trama narra a vida do criminoso Boca de Ouro depois de sua morte.
Para quem gosta de musicais, uma opção é “O Som e a Sílaba”, de Miguel Falabella, que estreou por aqui no ano passado. Com Alessandra Maestrini e Mirna Rubim no elenco, o espetáculo fala sobre a relação de uma menina autista com a música lírica.
Teatro Vivo - Av. Dr. Chucri Zaidan, 2.460, Vila Cordeiro, tel. 3279-1520. O Monstro, 60 min., 16 anos: ter., qua. e sex.: 20h. Sáb.: 21h. Dom.: 18h. Até 1/8. Ingr.: R$ 50.
Vale a pena ver de novo
Confira uma seleção do Guia de peças para rever no festival
Boca de Ouro
Dirigida por Gabriel Villela, a tragicomédia de Nelson Rodrigues narra em retrospecto a vida de Boca de Ouro, bicheiro temido e megalomaníaco interpretado por Malvino Salvador. É a partir da investigação de seu assassinato que se conhece sua história.
15/6: 20h. 16/6: 21h e 17/6: 19h.
Num Lago Dourado
Inspirada no longa de 1981, a peça dirigida por Elias Andreato aborda o amor na velhice. Um professor aposentado (Ary Fontoura) decide passar férias com a mulher (Ana Lúcia Torre), a filha —com quem tem uma relação conturbada— o futuro genro e o enteado.
28/7: 21h. 29/7: 18h.
Contrações
Dirigida por Grace Passô, a peça conta a história da funcionária de uma empresa (Débora Falabella) que é manipulada pela chefe (Yara de Novaes). As cenas servem como metáfora sobre o trabalhador-objeto e as condições desgastantes das grandes empresas.
22/6: 20h. 23/6: 21h. 24/6: 18h.
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