Um dos expoentes da Geração 80, época que revelou nomes como Leda Catunda e Daniel Sesini, o artista cearense Leonilson morreu precocemente, aos 36 anos. A iminência do contato com a morte, causada pela Aids, é um dos principais temas de sua vasta produção, que chega a cerca de 3.400 peças.
Um recorte de 120 delas será exibido na Fiesp, na mostra “Leonilson: Arquivo e Memória Vivos”, que tem inauguração marcada para quarta (20).
Com curadoria de Ricardo Resende, a exposição reúne pinturas, desenhos e bordados coletados de coleções particulares e institucionais. As obras foram descobertas graças a pesquisas conduzidas pelo Projeto Leonilson, que lançou em 2017 um catálogo com todas as obras conhecidas do artista. A organização é uma das responsáveis pela exposição.
A expografia se ancora em três núcleos temáticos cronológicos: anos 1970, anos 1980 e anos 1990, década da morte do artista. São apresentados ali desde os primeiros desenhos e pinturas até obras produzidas ao longo de seus últimos meses de vida.
Além dos trabalhos do artista, integra a mostra o média-metragem “Leonilson, sob o Peso dos Meus Amores”, do cineasta Carlos Nader, que discute a vida e a obra do cearense.
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