"Guia" indica oito comédias e dramas imperdíveis do teatro

A lista abaixo destaca oito bons espetáculos em cartaz, dentre os quase 160 que estão atualmente nos palcos da capital paulista. Saiba detalhes sobre as produções e programe suas próximas noites teatrais:

Crédito: André Wanderley/Divulgação Marcelo Flores, Vladimir Brichta e Claudio Gabriel interpretam a comédia "Arte", com direção de Emílio de Mello

COMÉDIAS

Crédito: Selma Morente/Divulgação

"Amigas, Pero No Mucho!"
Quatro mulheres --interpretadas por homens-- riem, discutem, falam mal umas das outras e protagonizam cenas hilárias nesta comédia de Célia Forte. Com Alex Gruli, Elias Andreato, Nilton Bicudo e Norival Rizzo no elenco, a peça faz rir não só pelo texto recheado de boas tiradas, mas também pelo figurino, perucas e trejeitos das "moças". A direção é de José Possi Neto.
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"Arte"
Vladimir Brichta, Marcelo Flores e Claudio Gabriel dividem o palco nesta comédia que discute arte, comportamento, trabalho e relacionamentos, entre outros assuntos. A história fala sobre um rapaz que compra um quadro caríssimo, aparentemente todo branco, e que passa a discutir com os amigos sobre essa atitude. Vale a pena pagar tanto por uma obra assim? A direção é de Emílio de Mello, que dá dinamismo ao texto da premiada autora francesa Yasmina Reza.
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"Grávido"
Após temporada de sucesso no teatro Cleyde Yáconis, a comédia reestreia no Teatro Folha. Estruturada em formato de esquetes, aborda gravidez e a criação dos filhos sob a ótica masculina. Aprender a trocar fraldas e a dar banho, a filmagem do parto do bebê, o uso da babá eletrônica e a visita dos familiares são algumas das situações retratadas de um jeito hilário.
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Crédito: João Caldas/Divulgação "Grávido", com Fábio Herford (esq.) e Marcelo Laham (dir.), brinca com as trapalhadas dos pais com os filhos


DRAMA/COMÉDIA

"Cabaret Stravaganza"
Como o mundo virtual interfere em sua vida? Nesta peça da companhia Os Satyros, o público pode assistir a diversas "esquetes" que mostram as influências boas ou não da revolução tecnológica na vida contemporânea. São utilizados recursos de multimídia, internet e telefonia durante a apresentação, que faz pensar, rir e chorar.
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Crédito: Rodrigo Meneghell/Divulgação Elenco da peça "Cabaret Stravaganza", do grupo Os Satyros, que fala sobre a influência da tecnologia

"Maratona de Nova York"
Anderson Muller e Raoni Carneiro passam toda a peça correndo. Às vezes mais rápido, em outras devagar, mas a história toda se passa enquanto os dois personagens treinam para participar da maratona, e, durante o percurso, conversam sobre momentos importantes de suas vidas. Escrito pelo italiano Edoardo Erba, o espetáculo é inédito no Brasil
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Crédito: Ze Carlos Barretta/Folhapress Raoni Carneiro (esq.) e Anderson Muller correm o tempo todo durante a peça, que fala sobre dor e superação


DRAMAS

"Córtex"
O cenário e o figurino usado por Otávio Martins já impressionam logo de cara. Depois, é a atuação vigorosa do ator que prende a atenção do público, que se envolve na história do homem que se desespera com o desaparecimento de sua mulher. Com informações vagas e que não se encaixam, para a polícia, ele passa a ser o principal suspeito. Mas como, se o amor que ele diz sentir parece tão real? A direção é de Nelson Baskerville.
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"Música para Cortar os Pulsos"
O tema é o amor, mas a forma singela como Fábio Lucindo, Victor Mendes e Marisol Ribeiro interpretam as dez cenas curtas da peça faz com que o texto --cheios de clichê, é claro-- encante ao invés de cansar. Destaque para a direção de Rafael Gomes, que deixa fluente a história de três jovens em torno de 20 anos que buscam entender seus sentimentos.
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Crédito: Rafael Gomes/Divulgação Cena da peça "Música para Cortar os Pulsos", com Fábio Lucindo, Marisol Ribeiro e Victor Mendes (esq. p/ dir.)

"The Pillowman - O Homem Travesseiro"
Não tem como sair indiferente da sessão. Com atuações marcantes, a peça conta o drama de um escritor que é interrogado acusado de matar criancinhas. Isso porque muitas das histórias que escreve têm detalhes idênticos aos crimes cometidos. Seu irmão, doente mental, também fica detido, e eles precisam correr contra o tempo para tentar provar a inocência e fugir das armadilhas dos policias. Os personagens são todos grotescos, para realçar o terror vivido ali, e a tensão dura até o final, mas sempre com muito humor negro e cenas muito divertidas.
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