Beverino, em italiano, significa algo como “um vinho fácil de beber”. E é essa a ideia que o jovem sommelier Bruno Bertoli, 30, quer passar no seu bar, de mesmo nome.
Inaugurada no começo de maio na Vila Buarque, a casa é simples: ambiente sem firulas, poucas mesas, uma geladeira com garrafas de vinho, cardápio escrito à mão, um jazz tocando discretamente no som, clima cordial.
O que se bebe ali são vinhos naturais (feitos de uvas orgânicas e sem nenhum tipo de intervenção química) e biodinâmicos (que seguem os preceitos deste tipo de agricultura orgânica, que considera as influências celestes e terrestres em organismos).
Servidas em taças ou garrafas, as bebidas têm origens diversas —há, por exemplo, o espanhol Volandera (R$ 23; taça), um tinto de uvas garnacha, e o brasileiro Besta É Tu (R$ 16; taça), feito de uvas niagara e produzido na serra da Cantareira. A carta não é fixa.
Bertoli, que também é sommelier do Capivara (Barra Funda), dispensa o mesmo cuidado na escolha dos ingredientes do resumido menu de comes do local, com itens de charcutaria e queijos de produtores artesanais, a maioria de São Paulo e Minas Gerais.
R. Gen. Jardim, 702, Vl. Buarque, região central, 20 lugares. Qui. e sex.: 18h às 23h. Sáb.: a partir das 16h30. Não aceita tíquetes. Vinho Lolita - taça: R$ 16.
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