Negroni ganha versões em 50 bares e inspira concurso no Guia; confira

Bartenders promovem releituras nos 100 anos do drinque durante a Negroni Week

O tradicional negroni preparado por Laércio Zulu no concurso de Negroni promovido pelo Guia Adriano Vizoni/Folhapress

São Paulo

Campari, vermute e gim. Em doses iguais. A mistura aparentemente simples completa cem anos neste 2019, e o drinque negroni ganha uma semana só para ele: entre segunda (24) e domingo (30/6), a Negroni Week movimenta bares nos quatro cantos do mundo.

Antes da semana, porém, um pouco de história. O drinque nasceu de um capricho do conde Negroni, que pediu ao bartender do Caffè Casoni, em Florença, uma bebida mais forte que seu tradicional americano —feito com Campari, vermute e água gaseificada. O barman apenas trocou a água pelo gim e acrescentou uma casca de laranja.

Com o desenvolvimento da mixologia e a criação de coquetéis autorais, muitos clássicos saíram de moda, incluindo esse tradicional drinque em vermelho. E também como outros, ele experimenta um revival, com novas versões criadas pelos melhores mixologistas, incluindo os daqui.

A Negroni Week também tem um lado social. Para participar da semana, os bares de todo o mundo precisaram fazer uma inscrição no site oficial e pagar uma taxa de US$ 25. O valor arrecadado pela Campari é revertido para instituições voltadas para o treinamento de pessoas em 40 lugares ao redor do globo, a maioria ligada ao setor de bares e restaurantes.

Para celebrar o evento, o Guia convidou bartenders de São Paulo para criarem as suas releituras da bebida. Um júri de fãs (bebedores) escolheu os melhores de sua preferência. Para completar, confira a fórmula do negroni clássico, com dicas de Laércio Zulu, e veja um roteiro com 50 bares para provar várias versões em vermelho.

O tradicional negroni preparado por Laércio Zulu, no bar Candeeiro - Adriano Vizoni/Folhapress

O concurso

O Guia convidou vários bartenders de São Paulo que participam da Negroni Week para um concurso para eleger a melhor versão do negroni. Onze deles toparam a brincadeira e apresentaram suas releituras para o clássico drinque em sugestões infusionadas, defumadas, com novos ingredientes etc. Deguste o saboroso resultado abaixo.  

Bartender Laércio Zulu faz um negroni clássico no bar Candeeiro
Bartender Laércio Zulu faz um negroni clássico no bar Candeeiro - Victor Parolin/Folhapress

Os jurados

Sandro Macedo, editor do Guia e colunista de cervejas (os drinques são a segunda paixão)
Emerson Perez, designer, toma negroni há mais tempo do que gostaria de lembrar
Gustavo Simon, repórter da Folha, já cobriu gastronomia e turismo (diz que prefere drinques amargos porque de doce basta a vida) 
Marilia Miragaia, repórter de gastronomia há dez anos (mas nem parece tanto)

1º Lugar

Caju
Paulo Ravelli já servia suas versões de negroni no bar do Four Seasons. Para a Negroni Week, porém, preparou sete versões, incluindo o campeão Negroni Experience (também o mais caro, R$ 59). Em taça de conhaque, é servido com uma versão envelhecida de conhaque premium no lugar do gim, vermute infusionado com nibs de cacau e Campari infusionado com banana. Chega à mesa com um pedaço de queijo de cabra azul e mel silvestre, que devem ser degustados antes do gole. Foi o único que obteve nota máxima de todos os jurados.
“Além da bela apresentação, é equilibrado e elegante, com amargor suavizado. Funciona bem inclusive sem as guarnições de queijo e mel.”
R. Eng. Mesquita Sampaio, 820, Vila São Francisco, região sul, tel. 2526-0100. 80 lugares. Seg. a qua. e dom.: 7h às 23h. Qui. a sáb.: 7h às 24h. 

2º Lugar

Candeeiro
Anfitrião do concurso, Laércio Zulu ficou com o vice-campeonato com uma versão envelhecida em barril de bálsamo, com Campari, gim, uma dose um pouco menor de vermute e Fernet branca. O drinque, servido no copo tradicional, ainda é aromatizado com perfume de cacau com coco seco.
“O aroma dá uma sensação mais doce, associado ao bálsamo. O resultado é um drinque com notas alcoólicas pronunciadas, mas amargor equilibrado.”
R. Dr. Melo Alves, 205, Cerqueira César, região oeste, tel. 3086-4774. 110 lugares. Seg. a dom.: 11h às 16h e 18h à 1h. Não aceita tíquetes.

3º Lugar

Estoque Bar
A bartender Carol Gutierrez fecha o pódio com um drinque no qual mantém a dose de Campari (30 ml), mas dobra a de gim, infusionado com brisket e servido com uma fatia de bacon sobre o copo (R$ 26).
“O aroma defumado é bem pronunciado, e fica ainda mais evidenciado com a fatia, saboreada durante a degustação. Aparentemente simples, mas funcional.”
R. dos Pinheiros, 1.235, Pinheiros, região oeste, tel. 3042-0001. 30 lugares. Qua. e qui.: 19h às 24h. Sex. e sáb.: 19h à 1h. Não aceita tíquetes.

4º Lugar

Picco
Lula Mascella apresenta neste pizza-bar uma releitura com o Campari infusionado com cogumelo ianomâmi, além de vermute e gim em proporções iguais. Na apresentação, ainda vem com uma pequena casca de limão-siciliano no topo.
“Quase levou o terceiro lugar esse drinque com um sabor intenso e notas terrosas por conta do cogumelo. A pequena casca de limão parece um detalhe, mas proporciona bom aroma cítrico.”
R. Lisboa, 294, Cerqueira César, região oeste, tel. 3081-0066. 75 lugares. Ter. a dom.: 18h às 24h

5º Lugar

Olívio Bar
Conhecido pelos seus drinques instagramáveis, o bartender Marcos apresentou uma versão muito parecida com a clássica, mas, que para fazer jus à fama, chega à mesa como uma poção (culpa do gelo seco).
“A apresentação é o ponto forte do drinque, que tinha uma textura levemente frisante; mas precisa da ajuda de um garçom para servi-lo da jarra ao copo, ocupado pela imensa pedra de gelo.”
R. Delfina, 196, Vila Madalena, região oeste, tel. 4680-2967. 120 lugares. Ter.: 12h às 15h e 17h às 23h45. Qua. e qui.: 12h às 15h e 17h à 1h. Sex. e sáb.: 12h às 2h. Dom.: 14h às 23h. 

6º Lugar

Osteria del Rosso
No restaurante de ambiente rústico (pág. 92), Bruno Vicenzo serve um negroni com doses iguais de Campari, vermute e o gim infusionado com maçã verde, gengibre e cumaru, cujo aroma dividiu os jurados.
“Boa ideia no uso dos ingredientes, mas o aroma da baunilha sobressai e apaga até o gengibre.”
R. Itapura, 1.128, Vila Gomes Cardim, região leste{leste}, tel. 2097-5715. 70 lugares. Ter. e qua.: 18h às 23h30. Qui. a sáb.: 12h às 16h e 18h30 às 24h. Dom.: 12h às 17h.

7º Lugar

Caulí Lounge Bar
Ao contrário dos coquetéis que valem também pela imagem, Sylas Rocha faz um drinque sem firulas, substituindo o gim por um rum com infusão de avelãs, macadâmia e nibs de cacau, finalizado com zest de laranja.
“Releitura mais licorosa, com o aroma do avelã se destacando no conjunto equilibrado.”
R. Joaquim Antunes, 248, Pinheiros, região oeste, tel. 3197-5838. 110 lugares. Seg.: 18h às 24h. Ter.: 18h à 1h. Qua.: 18h à 1h30. Qui.: 18h às 2h. Sex.: 17h às 2h30. Sáb.: 15h às 2h30. 

8º Lugar

Espaço 13
Stephanie Marinkovic faz um negroni a princípio simples. A fórmula é a clássica, com partes iguais de Campari, vermute e gim. O toque especial está na finalização, com uma densa borda de pasta de café com alfarroba e tintura de lavanda, que confundiu o júri.
“O chocolate meio amargo com uma ponta de café dá uma quebrada, mas o resultado se aproxima do negroni original.”
R. Treze de Maio, 798, Bela Vista, região central, tel. 2845-1300. 60 lugares. Ter. a sáb.: 11h às 24h. Dom.: 14h às 20h. 

​9º Lugar

Seen
Com bela vista para a cidade, Heitor Marin prepara uma versão clássica na qual os ingredientes se somam a um perfume defumado da madeira jatobá, por R$ 33.
“Sabor suave, sedoso, com aroma defumado que captura o nariz, mas que se perde um pouco na hora de beber.”
Tivoli Mofarrej - Al. Santos, 1.437, 23º andar, Cerqueira César, região oeste{oeste}, tel. 3146-5923. 130 lugares. Seg. a qui.: 19h à 1h. Sex. e sáb.: 19h às 2h. Não aceita tíquetes. $$$$

​10º Lugar

Fortunato Bar
Mesmo bartender do Olivio, Marcos Felix também prepara a versão do Fortunato, com partes iguais de Campari, gim e vermute com infusão de caju; na finalização, um pedaço de caju flambado. 
“O aroma e o sabor do caju sobressaem no drinque, de amargor leve.”
R. Joaquim Távora, 1.356, Vila Mariana, região sul, tel. 4680-2966. 130 lugares. Seg. a qui.: 17h às 23h30. Sex.: 16h às 23h30. Sáb.: 12h às 23h30. Dom.: 12h às 23h. 

11º Lugar

Mundi Bar
A sugestão de Luciano Ricarte segue a inspiração global do bar, com a brasileira cachaça (infusionada com alecrim), a mexicana tequila e o cubano rum no lugar do gim. Podem ser servidos em três shots ou em versões individuais maiores.
“Apresentação simpática, o drinque sofre um pouco pela briga de bebidas muito marcantes. Talvez funcione melhor individualmente.”
R. Itapicuru, 828, Perdizes, região oeste, tel. 2776-8526. 25 pessoas. Qua. a sáb.: 17h30 às 24h. Dom.: 16h30 às 23h. 

Outros negronis

1101
Além da versão clássica (R$ 31), o bar oferece releitura do negroni com os ingredientes originais —Campari, vermute e gim. A diferença, porém, é que a bebida fica envelhecendo por 30 dias em barril de balsamo (R$ 39).
Al. Min. Rocha Azevedo, 1.101, Cerqueira César, região oeste, tel. 2385-0671. 130 lugares. Ter.: 18h às 24h. Ter. a sex.: 12h às 15h. Qua. e qui.: 18h à 1h. Sex.: 18h às 3h. Sáb.: 12h às 3h. Dom.: 12h às 22h.  

Axado Bar
A casa serve o Negroni Moscat (R$ 31), criação do barman Marcio Silva. A receita leva vermute tinto, moscatel, Campari, twist de laranja e um toque de damasco, que vai no gim com infusão a fruta e na ornamentação do drinque. 
R. Dep. Lacerda Franco, 478, Pinheiros, região oeste, tel. 3819-1304. Ter. a sex.: 18h30 às 2h. Sáb.: 15h30 às 2h. Dom.: 15h30 às 23h30. 

 

Banqueta
No pequeno balcão da zona sul, o negroni tradicional sai por R$ 29. Para o evento, porém, a simples msitura de Campari, gim e vermute ganhou reforço de bitter de cacau e café, dando origem ao Negroni Banqueta (R$ 35). Nele, o copo é defumado em madeira de eucalipto.
Av. Cotovia, 619, Indianópolis, região sul, tel. 4175-4606. 65 lugares. Qua. e qui.: 18h às 23h. Sex. e sáb.: 18h às 2h. Dom.: 17h às 22h.

Casa Avós
Foi impossível ignorar a vocação cervejeira na concepção do negroni da casa. Para a semana, adicionaram uma porter à clássica combinação e engarrafaram a mistura. Batizada de Baltic Negroni, também é servida na versão chope (R$ 25, 300 ml).
R. Croata, 703, Vila Ipojuca, região oeste, tel. 3672-4282. 40 lugares. Qua. e qui.: 18h às 23h. Sex.: 18h às 24h. Sáb.: 12h às 24h. 

Castro Burger
Voltada ao público LGBT, a hamburgueria faz comemoração em dobro em junho, celebrando tanto o mês da diversidade quanto os cem anos do negroni. Para a última ocasião, preparou versão que, além dos ingredientes clássicos (mas em proporções diferentes), leva também especiarias e solução salina (R$ 30).
R. Joaquim Távora, 1.517, Vila Mariana, região sul, tel. 5083-1142. Ter. a qui.: 18h às 24h. Sex.: 12h às 2h. Sáb.: 12h à 1h. Dom.: 12h às 24h.

Cateto
Irmã do bar homônimo na Mooca, que fechou as portas em abril, criou o Franco Dry Negroni (R$ 28) especialmente para o evento. O nome é uma brincadeira com o uso de vermute francês na fórmula, em vez do italiano. Além dele, entram no copo Campari, suco de toranja e gim infusionado com baunilha.
Cateto - R. Francisco Leitão, 272, Pinheiros, região oeste, tel. 3063-5220. 84 lugares. Ter. e qua.: 18h às 24h. Qui. e sex.: 18h à 1h. Sáb.: 13h à 1h. Dom.: 13h às 23h.

Davo Bar 457
Recém-inaugurado, o bar do chef Diego Lozano, famoso pela escola de confeitaria que leva seu nome, já tinha o negroni em sua seção de clássicos (R$ 35). Na parte de autorais, também destacava uma releitura do drinque, a Jamburoni, que agora aparece como sugestão para a semana. Nela, Campari e vermute são acrescidos de cachaça de jambu (R$ 45).
R. Gandavo, 457, Vila Clementino, região sul, tel. 5571-1300. 37 lugares. Ter. a qui.: 17h30 às 24h. Sex. e sáb.: 17h30 à 1h.

Diniz
No bar de ambiente familiar e bom menu de comes, o negroni segue a receita clássica de Campari, gim e vermute —este, artesanal, é feito a partir de coentro, carqueja e cardamomo. Os preços variam de R$ 29 a R$ 40, dependendo da marca de gim escolhida pelo cliente.
R. São Sebastião, 169, Santo Amaro, região sul, tel. 5524-1733. 120 lugares. Ter. a qui.: 17h às 24h. Sex.: 17h à 1h. Sáb.: 12h à 1h. Dom.: 12h às 22h.  

Distrito Urbano
Inaugurada no fim do ano passado, a casa, que tem ares de praça de alimentação, criou o Drink Alexandria (R$ 27) para a Negroni Week. A bebida leva gim infusionado com Earl Grey, um 
chá de bergamota, Campari, vermute, perfume de amburana e toque de laranja.
R. Áureliano Guimarães, 100, Morumbi, região oeste, tel. 3502-4341. 120 lugares. Seg. a dom.: 11h40 às 24h.  

Drosophyla
Não é só na decoração que a criatividade floresce neste bar. Seu negroni tem tons de originalidade e é acrescido de tequila e licor de café. Batizado de Negroni Unforgettable (R$ 35), foi criado pelas bartenders Hannah Amanda e Maryana Rela especialmente para o evento. A versão clássica do coquetel também pode ser saboreada em meio ao clima de antiquário da casa, que ocupa um casarão tombado.
R. Nestor Pestana, 163, Consolação, região central, tel. 3120-5535. 141 lugares. Ter. e qua.: 19h às 24h. Qui.: 19h à 1h. Sex. e sáb.: 20h às 3h. Ingr. ou cons. mín.: R$ 35 a R$ 60.

Dublin
Como o nome sugere, o pub tem alma irlandesa e programação musical todos os dias. Para a Negroni Week, se manteve fiel às raízes e serve uma versão do drinque com vermute, Campari, gim e a cerveja que é queridinha na Irlanda, a Guinness (R$ 32). O balcão também prepara a versão original do coquetel, a R$ 29.
R. Min. Jesuíno Cardoso, 178, Vila Nova Conceição, região sul, tel. 3044-4194. 70 lugares. Qua. a sex.: 18h às 4h. Sáb.: 20h às 4h. Ingr.: R$ 15 a R$ 40. Há desc. c/ nome na lista p/ info@dublin.com.br.  

Eugênia Café Bar
O drinque Bethania Negroni é a aposta da casa, que destaca o protagonismo feminino em seu ambiente e no menu. O diferencial da bebida é o gim infusionado com sementes de puxuri, árvore nativa da floresta amazônica.
R. Con. Eugênio Leite, 953, Pinheiros, região oeste, tel. 3064-1352. 70 pessoas. Ter. a qui.: 17h às 23h30. Sex. e sáb.: 18h à 1h30.

Firoco Drinks
O óleo de coco chegou ao negroni —ele é infusionado no Campari para compor o Coconut Negroni, criado especialmente para o evento. Já o Coffee Negroni, outra receita nova, leva café infusionado em vermute. Ambos saem por R$ 27, mesmo preço da versão tradicional do drinque.
R. Bartolomeu de Gusmão, 97, Jardim Santa Francisca, Guarulhos, tel. 97427-2056. Seg., ter., qui. e dom.: 18h às 23h. Sex. e sáb.: 18h à 1h.  

Frank Bar
Bar brasileiro mais bem posicionado na lista World’s 50 Best Bars, em 66º lugar, o balcão do hotel Maksoud Plaza preferiu se manter fiel à receita do negroni e a serve apenas em sua versão original, a R$ 38.
R. São Carlos do Pinhal, 424, looby, Bela Vista, região central, tel. 3145-8000. 61 lugares. Seg. a qua.: 18h à 1h. Qui. a sáb.: 18h às 2h.  

Guarita Bar
Comandado pelo bartender Jean Ponce, o bar usa jujubas artesanais de casca de laranja para dar um toque especial ao negroni. O drinque é boa pedida para acompanhar o famoso bolovo da casa.
R. Simão Álvares, 952, Pinheiros, região oeste, tel. 3360-3651. 138 lugares. Ter. a sáb.: 18h às 2h. Dom.: 18h às 24h.

 

Genuíno
Conhecido pela diversidade de sabores entre as caipirinhas, o bar preparou versão do drinque inspirada na chegada do inverno. O Floresta Negra leva gim com infusão de nibs de cacau, tequila de café e Campari (R$ 30).
R. Joaquim Távora, 1.217, Vila Mariana, região sul, tel. 5083-4040. 254 lugares. Seg. a sex.: 17h às 24h. Sáb. e dom.: 12h às 24h.

H. Gin Bar
Simulando um speakeasy, o bar é dos mesmos donos do The Lab e da Volátil. O principal atrativo da casa é o fato de trabalhar com insumos produzidos ali mesmo. Para a Negroni Week, não poderia ser diferente: a releitura feita por lá leva gim, vermute, blend de amaros e tintura salina (R$ 25). O único ingrediente não artesanal é, claro, o Campari.
R. Min. Gastão Mesquita, 586, Perdizes, região oeste, s/ tel. 25 lugares. Qua. e qui.: 19h à 1h. Sex. e sáb.: 19h às 2h.

Isola
Para quem gosta de experimentar drinques diversos sem pesar no bolso, o bar apresenta uma régua 
de degustação com quatro shots 
(R$ 32). O primeiro é uma versão branca do negroni, com gim, Lillet e vinho branco. O segundo traz a versão clássica da bebida envelhecida em um barril de carvalho. A cachaça entra no lugar do gim em uma das variações, e a última recebe uma dose de café em vez do vermute.
Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2.041, piso térreo, Vila Nova Conceição, região sul, tel. 3167-4004. 30 lugares. Seg. a qua.: 12h às 23h. Qui.: 15h à 0h30. Sex.: 16h à 0h30. Sáb.: 17h à 0h30. Dom.: 21h às 23h.  

Kia Ora Bar
De inspiração australiana e neozelandesa, o pub com jeito de balada promete animar a 
noite dos clientes com o All Black Negroni (R$ 28). Nele, Campari, gim e vermute se misturam a café, para garantir que todos fiquem animados na pista de dança. Exclusividade da semana, o drinque aparece no menu ao lado da versão original, também a R$ 28.
R. Dr. Eduardo de Souza Aranha, 377, Vila Nova Conceição, região sul, tel. 3846-8300. 499 lugares. Ter.: 18h à 1h30. Qua.: 18h às 3h. Qui.: 18h às 3h30. Sex.: 18h às 4h. Sáb.: 20h às 4h. Ingr.: R$ 15 a R$ 60. 

Little Cronin
Comandado por um irlandês, o diminuto pub abriu espaço entre os chopes de seu menu para abrigar duas releituras do negroni. O Smoking Irish Negroni (R$ 30) leva uísque irlandês, Campari e vermute infusionado com maracujá e é defumada com uma combinação de toranja e maçã verde. Já o Sweet Negroni (R$ 30), mais adocicado mistura gim, Campari, Lillet e licor de cereja.
R. Goiás, 46, Higienópolis, região central, tel. 3667-2354. 25 pessoas. Seg. a sex.: 9h às 23h.

Lupe Bar y Taqueria
Novidade em Pinheiros, o bar de sotaque mexicano investiu, claro, na tequila para incrementar seus dois negronis especiais. O Guayaba Negroni (R$ 27) leva, além do destilado, Campari infusionado com goiaba, mix de vermutes e goiaba desidratada; enquanto o Negroni Ahumadito (R$ 27) mistura tequila, Campari, Aperol, mix de vermutes, tintura de café e mescal.
R. Cunha Gago, 625, Pinheiros, região oeste, tel. 3819-4990. 100 lugares. Ter. e qua.: 19h à 1h. Qui. e sex.: 19h às 2h. Sáb.: 13h às 2h. Dom.: 13h às 17h.  

Molotov
A inspiração para o Apple Pie Negroni veio do vinho quente, bebida típica das festas juninas, que atualmente tomam conta da cidade. A receita tradicional é acrescida de compota de maçã artesanal e canela em pó. Maçã desidratada e canela em pau defumada acompanham o copo. O balcão também prepara a versão original, por R$ 30.
R. Joaquim Antunes, 1.092, Pinheiros, região oeste, tel. 98355-8086. 60 pessoas. Qua. a sáb.: 18h à 1h.

Must
O bar do hotel Tivoli aposta no Cynar para criar uma receita diferente da tradicional. Batizado de Negroni Must (R$ 40), o drinque leva os tradicionais gim, vermute e Campari, além do licor de alcachofra. A bebida clássica também custa R$ 40. 
Al. Santos, 1.437, Cerqueira César, região oeste, tel. 3146-5900. 120 lugares. Seg. a dom.: 8h à 1h.  

Pineapple
Além da versão tradicional (R$ 23,90), o bar recém-inaugurado apresenta duas variações do drinque, assinadas pelo proprietário e bartender Michel Felício. A primeira, criada especialmente para a Negroni Week, leva gim, cordial de abacaxi e um toque de vermute tinto (R$ 25,90). A segunda, que já existia no menu, é feita com gim, Cynar, Campari e infusão de vermute e café (R$ 25,90).
R. dos Pinheiros, 1.308, Pinheiros, região oeste, tel. 3032-5815. 28 lugares. Seg. a qui.: 17h às 24h. Sex. e sáb.: 17h à 1h.

Ramona
Do caprichado balcão do restaurante sai a versão clássica do negroni, por R$ 33. Mas será fácil ignorá-la durante o evento, para o qual a casa criou um menu com oito releituras. Entre elas estão a Negroni Tônica, que leva água tônica na fórmula, a Old Roger, com licor de amora e framboesa, e a Quarantatre, com Licor 43.
Av. São Luís, 282, República, região central, tel. 3258-6385. 64 lugares. Seg. e ter.: 12h às 24h. Qua. a sex.: 12h às 2h. Sáb.: 12h30 às 2h. Dom.: 12h30 às 18h30. Couv. art.: R$ 10.

Rockwheels
Criado especialmente para a Negroni Week, o Negrito (R$ 34) é feito com gim inglês, vermute e Campari, decorado com polvo grelhado. O grande diferencial do drinque está no gelo negro —leva tintura de lula e bitter de laranja. O tradicional sai por R$ 24. 
R. Bráz Cubas, 349, Aclimação, região sul, tel. 94133-0374. 60 pessoas. Ter. a sex.: 17h às 24h. Sáb.: 17h à 1h. Dom.: 12h às 22h. Couv. art. (sáb.): R$ 8.  

Soul Botequim
No bar, que abriga 15 torneiras de chope e aposta nas cervejas especiais, a receita tradicional de negroni (R$ 23,90) ganha um upgrade com infusão de Cynar e de café (R$ 25,90). 
Av. Pe. Antônio José dos Santos, 812, Cidade Monções, região sul, tel. 3297-0006. 125 lugares. Ter. a sex.: 17h às 24h. Sáb.: 13h às 24h. Dom.: 13h às 22h.  

Sylvester Bar
Comandada por Frajola, que antes brilhava no SubAstor, a casa oferece o Negroni Vegetal. 
A bebida leva tequila infusionada com beterraba, vermute e Campari e é finalizada com laranja flambada, alecrim e azeitona (R$ 26,90). Já a versão tradicional do negroni (R$ 25,90) pode ser alterada trocando o gim por rum ou uísque.
R. Da. Maria Carolina, 745, Jardim Paulistano, região oeste, tel. 3034-1268. 60 lugares. Seg. a qua.: 17h às 24h. Qui. a sáb.: 12h às 24h.  

The View
Instalado no 30º andar do Flat Transamérica, o bar tem vista para a cidade, que pode ser apreciada com o The Viewgroni. O drinque é feito com Cynar, frutas silvestres e vinho do Porto (R$ 38). Já o Martini Negroni, outra versão do clássico, leva o bitter Martini, vermute, gim e laranja (R$ 38).
Flat Transamérica - Al. Santos, 981, 30º andar, Cerqueira César, região oeste, tel. 3266-3692. 80 lugares. Seg.: 18h às 24h. Ter. e qua.: 18h à 1h. Qui. e sex.: 18h às 2h. Sáb.: 19h às 2h. Couv. art. (a partir das 21h): R$ 22.  

Tuy Bar, Cocina
Novidade no Itaim Bibi, o bar mal abriu as portas e já embarcou no calendário etílico da cidade. Focado nas tapas, serve para acompanhar as pequenas porções espanholas o negroni clássico (R$ 29,90) e uma releitura, o Negroni Bitter Lovers (R$ 30). Encorpado, mistura Campari, gim, vermute, Cynar, licor de laranja, fernet, vinagre doce de melancia e solução salina de maracujá.
R. Jerônimo da Veiga, 163, Jardim Europa, região sul, tel. 3167-7774. 140 pessoas. Seg. a sex.: 17h à 1h. Sáb. e dom.: 12h à 1h.  

Verissimo Bar
Além de um balcão de tapas, a casa oferece o Negroni Envelhecido (R$ 31), criado especialmente para a semana. Ele leva gim, Cynar, vermute, Campari e angostura. 
R. Flórida, 1.488, Cidade Monções, região sul, tel. 5506-6748. 200 lugares. Seg. a sáb.: 12h à 1h. Dom.: 12h às 23h. Couv. art. (sáb.): R$ 10.

Viela Bar
Defumada com madeira de cerejeira, a versão da casa para a Negroni Week ainda recebe um toque de laranja antes de ser envelhecida em um barril de carvalho. 
R. Manuel Guedes, 281, Jardim Europa, região sul, tel. 2305-2453. 60 lugares. Seg. a qui.: 12h às 15h e 17h à 0h30. Sex. a dom.: 12h à 0h30. Couv. art.: R$ 12. Cerveja Original - 600 ml: R$ 15,50. Valet R$ 25.

Vizin Bar
Com cadeiras de praia, a casa serve na semana o Arancio Negroni (R$ 29), versão do drinque com gelo de suco de laranja. Por R$ 22 a R$ 29, a depender do gim, é possível experimentar a bebida habitual. No frio, a área externa do bar ganha aquecedores e o público pode se embrulhar em mantas. 
Av. Corifeu de Azevedo Marques, 1.401, Butantã, região oeste, s/ tel. 100 pessoas. Ter. a sex.: 18h às 24h. Sáb.: 14h às 24h. Dom.: 16h às 23h30.

Zillis Bar & Lounge
O elegante bar já tinha o negroni clássico (R$ 29) em sua coleção de drinques. Para o evento, incrementou a receita e criou o Negroni Chocolate (R$ 29), pensado para a chegada do inverno nesta sexta (21). Nela, os ingredientes tradicionais ganham a companhia de um creme de cacau.
Av. Ibirapuera, 2.927, Indianópolis, região sul, tel. 2161-2228. 225 lugares. Seg. a sex.: 12h à 1h. Sáb. e dom.: 12h às 24h.  

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