Olhar para cima e ver o horizonte lotado de prédios é uma visão comum para quem anda nas ruas de São Paulo. Agora será possível olhar para baixo e ver o topo dos edifícios. Espécie de mirante com chão de vidro e instalado a cerca de 150 metros de altura, o Sampa Sky começa a funcionar a partir de 8 de agosto no 42º andar do edifício Mirante do Vale —prédio que era o mais alto da capital paulista, mas foi ultrapassado recentemente por um novo empreendimento no Tatuapé.
O local funciona como um deque de vidro na parte externa, onde é possível admirar a cidade numa espécie de aquário suspenso com chão e paredes transparentes. Serão dois espaços. Um deles fica sobre o viaduto Santa Ifigênia, com vista para o vale do Anhangabaú. O outro fica na face leste do prédio, sobre a avenida Prestes Maia.
Os medrosos podem respirar fundo, dizem os responsáveis pelo espaço —os deques têm, em sua base, quatro camadas de vidro, além de três camadas de polivinil butiral, material usado para estruturas que precisam de uma estrutura reforçada. Segundo a organização, essa combinação sustenta até 30 toneladas.
Com isso, o espaço deve ser mais um lugar disputado entre os caçadores de novidades instagramáveis em São Paulo. Além do mirante, também haverá um café na entrada para quem quiser se preparar com cafeína antes de se aventurar.
A inspiração para criar o Sampa Sky veio de um lugar chamado Skydeck, que fica em Chicago, nos Estados Unidos —lá, há uma estrutura semelhante no 103º andar da Willis Tower. O prédio MahaNakhon, que tem 314 metros e fica em Bancoc, na Tailândia, também tem uma espécie de deque feito de vidro para que os visitantes possam observar as ruas da capital do país.
Os ingressos começam a ser vendidos de forma online nesta sexta, dia 16, por sympla.com.br. Quem comprar até 7 de outubro vai pagar R$ 30 pela visita —a organização não revelou qual será o valor depois da data. Crianças de até oito anos não pagam. Estão sendo vendidos ingressos para visitas até 30 de novembro.
Ao adquirir a entrada, é necessário escolher data e horário. As sessões são abertas a cada 30 minutos, mas não há limite de tempo para a permanência —se quiser observar prédios por horas a fio, está permitido. O espaço tem capacidade máxima para 400 pessoas, mas, durante a pandemia, só pode receber de 60 a 150 visitantes simultaneamente
Com números ainda altos de mortes por Covid-19 no Brasil, vale lembrar que, se for sair de casa, é preciso usar máscara.
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