Crítica: peça transporta filme "A Bela e a Fera" para o palco

O público de "A Bela e a Fera" vibra com as peripécias do conto de fadas francês, do século 18, em especial quando um dos espectadores sugere para a Fera como ser delicada com Bela em uma cena interativa.

A peça está em cartaz no Espaço Cultural Santo Agostinho (centro de São Paulo), com sessões aos domingos. A temporada vai até 26/5.

No enredo, a Fera mora em um castelo encantado onde as pessoas se tornaram relógio, castiçal e bule de chá. O dono do lugar sofreu o castigo de ser feio por ter sido arrogante com uma pobre velha.

Crédito: Marcelo Almeida/Divulgação Cena do espetáculo "A Bela e a Fera", que tem enredo, cenários e figurinos inspirados no filme homônimo criado pela Disney

O pai de Bela enfrenta uma tempestade, abriga-se no palácio e é preso por Fera. Ao sentir falta dele, a filha sai em sua procura. Quando o encontra, Bela propõe à Fera trocar de lugar com o pai para salvá-lo e se apaixona pelo príncipe enfeitiçado. O elenco apresenta a história com desenvoltura, mas a dramatização é repetitiva em relação ao desenho animado da Disney, no qual o espetáculo se baseia. Os figurinos iguais ao filme contribuem para a redundância.

O cenário se compõe de painéis e poucos objetos cênicos, que se alternam e proporcionam dinamismo aos acontecimentos.

O problema do espetáculo "A Bela e a Fera" é transportar para o palco a animação da Disney. De forma paradoxal, é nisso que reside seu sucesso.

Avaliação: regular.
Indicação do "Guia": a partir de 5 anos.

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