41ª Mostra Internacional de Cinema promete tirar cinéfilos do sofá



Na era do streaming, o cinéfilo que se preze deve manter ao menos um compromisso por ano fora do sofá: a Mostra Internacional de Cinema em São Paulo.

O aguardado evento, que chega à sua 41ª edição nesta quinta (19), mantém os números superlativos: são 1.408 sessões de 394 filmes (incluindo 30 curtas, sendo 19 deles em realidade virtual) vindos de 59 países e exibidos em 43 salas –com direito ao Marabá, no centro, e ao novo IMS, na avenida Paulista.

Entre os destaques, está o documentário do artista Ai Weiwei, "Human Flow", sobre a crise dos refugiados. O chinês, que também fez o cartaz da Mostra, é presença certa no evento.

A lista de homenageados que ganham retrospectivas traz nomes como os de Paul Vecchiali, Alain Tanner e Agnès Varda, que será a primeira diretora mulher a ganhar um Oscar honorário, em novembro. Ao todo, a programação reúne 98 filmes dirigidos por mulheres.

Como de hábito, o evento é a chance de ver em primeira mão filmes aclamados em grandes festivais, como "The Square", de Ruben Östlund (Palma de Ouro em Cannes), e "O Outro Lado da Esperança", de Aki Kaurismäki (Urso de Prata em Berlim). Ou de arriscar aquele filme do Uzbequistão a que você só teria acesso pela Mostra, como "A Lua Leva Almas Cansadas", de Sabir Nazarmukhamedov.

Para quem acha que não basta assistir, é preciso discutir, outra atração inédita é o

1º Fórum Mostra-Folha, com debates gratuitos sobre arte, política e o mercado do cinema.

Veja todos os filmes da mostra.

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