Livro de Jorge Amado ganha adaptação musical para crianças

Crédito: Divulgação

O Grupo 59 de Teatro, formado por egressos da Escola de Arte Dramática da USP, acena boas-novas para a plateia infantil na peça O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá. Marcada pela musicalidade, é inspirada em livro homônimo de Jorge Amado.

Em cartaz no teatro Alfredo Mesquita (zona norte de São Paulo) até 21/4, o espetáculo sobre a história de amor que o Vento soprou para a Manhã, observada pelo Sapo, conta com a direção de Cristiane Paoli Quito e o frescor de 14 jovens e afinados intérpretes, todos o tempo todo em cena.

Forte presença no palco, a atriz Nilcéia Vicente acorda como uma preguiçosa Manhã, já rompendo com estereótipos que ainda impregnam muitas montagens para crianças.

Com figurino elaborado em tons claros, iluminação sutil e o palco ancorado num painel, a montagem destaca um mosaico de gestos e vozes para narrar a fábula do gato marginal (da capoeira e do rap) e da andorinha "Zabelê", música que está entre as 12 canções do repertório.

Explicitando o jogo cênico, o elenco se reveza entre os protagonistas e os demais papéis de bichos-personagens, com interpretações por vezes inusitadas e pontuadas pelo humor, perfeito contraponto com as deliciosas canções de intenso lirismo.

Avaliação: bom.
Indicação do "Guia": a partir de 5 anos.

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