Crítica: Peça dos Doutores da Alegria tem esquetes e diálogos entre palhaços

"Roda Besteirológica dos Doutores da Alegria", dirigido por Ronaldo Aguiar e com os integrantes dessa companhia-ONG de palhaços, ultrapassa o objetivo a que se propõe -apresentar cenas para entreter crianças nos hospitais, criadas na interação entre palhaço e público especial.

Com banda de música ao vivo (direção musical de Ânderson Spada e Sandro Fontes), o espetáculo instiga a reflexão ao expor o procedimento da construção da piada ou forma de pensar que provoca o riso.


O enredo são esquetes parecidos com os de teatro de revista, que envolvem diálogos entre palhaços. Os artistas cantam, mostram seu número e viajam de Kombi até o final da linha, no Grajaú. Preenchem o palco com figurinos estapafúrdios e uma profusão de trocadilhos que só o circo sabe fazer.

Em um dos quadros, a palhaça Manela (Paola Musatti) pede que a palhaça Emily (Vera Abbud) a ensine a fazer dobraduras. Emily avisa que esta será a última vez e pede atenção.

Quando a instrutora diz para Manela levantar uma perninha e depois dobrar e desdobrar, a palhaça realiza movimentos corporais. As crianças gritam para Emily que Manela não presta atenção. A confusão se instala. A plateia toda ri.

Avaliação: bom.
Indicação do "Guia": a partir de 4 anos.

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