Desde segunda-feira (6), bares e restaurantes da capital paulista estão autorizados a abrir os salões para consumo local, sob algumas condições.
Entre as restrições impostas pelo governo e prefeitura, estão a ocupação de até 40% do espaço e limitação do horário de funcionamento dos salões, que só podem ficar abertos por seis horas e até as 17h.
Depois de registros em vídeo de aglomerações na frente de bares e restaurantes do Leblon, zona sul do Rio, também ficou decidido que os estabelecimentos não vão poder atender nas calçadas.
As medidas, que visam impedir aglomerações, restringem principalmente a abertura de bares. Uma pesquisa feita pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, a Abrasel, entre os dias 6 e 7 de julho aponta que oito a cada dez bares da capital afirmam não ser possível abrir com este horário.
Bares que servem almoço, como Astor e Pirajá, são dos poucos a voltar a receber a clientela. Apenas os que estão localizados no shopping podem ficar até as 22h, caso do Biergarten Munique, localizado no shopping Center Norte.
Entre restaurantes, 59% não pretende reabrir com as condições atuais, que proíbe mesas na calçada e funcionamento noturno. A limitação de horário inviabiliza a abertura do salão para 53% dos empresários; 55% deles diz que a proibição de mesas na calçada prejudica o negócio.
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