O que bebem os 'beach tenners', que fazem o tênis de praia ser o esporte do momento em SP

Drinques preferidos têm frutas tropicais e nomes de cidades praianas distantes

Os driques aperol spritz, orange coffee, clericot e ginger tonic servidos pelo Botanikafé no Calçadão

Os driques aperol spritz, orange coffee, clericot e ginger tonic servidos pelo Botanikafé no Calçadão Bruno Geraldi/Divulgação

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São Paulo

Suados após uma partida de “beach tennis” e empanados pela areia clarinha da quadra, só resta aos atletas profissionais ou amadores atravessar o calçadão, se acomodar em mesinhas, bancos ou bangalôs e pedir ao garçom a tão desejada gelada —ou um Praia Brava, Bali, Noronha, Nazaré ou Caraíva.

Drinques que levam locais paradisíacos no nome são quase regra nos cardápios dos bares e restaurantes montados nesses complexos que recebem os praticantes do tênis de praia, esporte do momento em São Paulo.

Reforçam a vibe praiana os bancos de areia a poucos metros de distância das mesas, as palmeiras, os guarda-sóis e as estruturas de madeira e de palha —tudo para fazer com que os clientes se sintam o mais longe possível dos prédios e do cheiro de escapamento que vem das avenidas próximas.

“A gente vende a experiência da praia, do biscoito Globo ao drinque que você encontra no restaurante bacana à beira-mar”, diz Daniela Garcia, sócia do Praia Brava Sand Club, um desses oásis paulistanos.

Na casa, um dos coquetéis preferidos dos “beach tenners” é o Praia Brava (R$ 35), assinado por Neuton Araujo do Huto e servido em um copo no formato do deus polinésio Tiki. Feito com rum, licor de amêndoas, maracujá, abacaxi, hortelã e limão, sua refrescância vai bem com a trilha do bar, dominada por remixes de ritmos tropicais.

Apesar de ser mais visada pelos praticantes do futevôlei —”uma moçada mais descolada e descontraída”, segundo Garcia— a cervejinha servida no copo americano também é de lei. “É a democracia da areia”, diz.

A bebida mais consumida no Brasil também é líder de pedidos no bar e no restaurante do complexo Calçadão, que ainda tem na lista dos campeões de venda os refrescantes ginger tonic (R$ 30) e clericot (R$ 32). Tocados pelo moderninho Botanikafé, os espaços são separados das quadras apenas por uma reprodução do calçadão de Copacabana.

Outro bar com carta caprichada é o da Casa Flutuar, que foi inaugurada no começo do ano com um rooftop que recebe DJs e uma quadra de areia, que, aos finais de semana, é ocupada com mesas e música ao vivo —por ali, o protagonista é o GT Melancita (R$ 39), com energético de melancia, limão e lascas de gengibre.

Se a ideia for manter a sobriedade para mais uma partida de tênis, no entanto, a solução para o paladar tropicalíssimo dos esportistas é óbvia no Praia Brava e no Calçadão: uma água de coco verde e um mate gelado, por favor.

Praia Brava Sand Club - r. Dr. José Gustavo Buch, 447, Paraíso do Morumbi, região sul. Quadras e bar: seg. a dom.: 6h às 21h. Reservas p/ WhatsApp (11) 95929-5956

Calçadao Butantã - av. Magalhães de Castro, 286, Butantã, região oeste. Aulas, de seg. a qui.: 6h às 21h. Sex.: 6h às 13h. Day use, de sex.: 13h às 17h. Locação de quadra, de sex.: 17h às 21h. Sáb. e dom.: 8h às 20h. Restaurante, de seg. a dom.: 9h às 18h. Bar, de seg. a sex.: 12h às 21h. Sáb. e dom.: 9h às 20h. Reservas p/ WhatsApp: (11) 95599-3054

Casa Flutuar - r. Clodomiro Amazonas, 896, Vila Nova Conceição, região sul. Lojas e bares, de seg. a dom.: 12h às 21h. Aulas e Beach Club, de seg. a sex.: 6h às 21h. Reservas p/ WhatsApp (11) 95941-1372

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