Espetáculo 'Fóssil' aborda tortura de mulheres curdas na Síria e de brasileiras na ditadura

Peça com Nelson Baskerville estreia na quinta (9) no Sesc Pompeia

São Paulo

O espetáculo “Fóssil” mescla histórias de mulheres curdas torturadas da Síria com memórias de mulheres brasileiras no período da ditadura militar brasileiro de 1964.

Criada a partir de uma pesquisa de três anos da atriz e da dramaturga Natalia Gonsales sobre o povo curdo na Síria, a peça estreia no Sesc Pompeia nesta quinta (9), dirigida por Sandra Corveloni

Cena do espetáculo 'Fóssil'
Cena do espetáculo 'Fóssil' - Ronaldo Gutierrez/Divulgação

A montagem se passa dentro de uma sala. Nelson Baskerville interpreta um homem que é diretor de uma empresa de gás liquefeito de petróleo. Ele recebe a visita de uma jovem cineasta, vivida pela própria Gonsales, que vai pedir financiamento para um filme sobre a Revolução de Rojava, no norte da Síria.

A tensão entre os dois personagens cresce durante o espetáculo. Com projeções audiovisuais e trilha sonora original, a cineasta fala das mulheres curdas torturadas e resgata história da sua própria mãe, torturada na ditadura brasileira. A obra também faz um paralelo com o momento político atual ao abordar a relação entre o financiamento das artes por grandes empresas. 

Sesc Pompeia - R. Clélia, 93, Água Branca, região oeste, tel. 3871-7700. Qui. a sáb.: 21h30. Dom.: 18h30. Até 2/2. Ingr.: R$ 9 a R$ 30. Ingr. p/ sescsp.org.br

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