Por amor, Mônica Martelli diz que até "nadaria com tubarões"

Mônica Martelli traz sua comédia "Os Homens São de Marte... e É pra lá que Eu Vou" ao Citibank Hall (zona sul de São Paulo), nesta sexta-feira (24) e no sábado (25).

Em resposta a três leitores do Guia, que mandaram perguntas via Twitter e Facebook, a atriz fala sobre... o amor. "Se alguém me falasse que o amor da minha vida está mergulhando com os tubarões no oceano Pacífico, eu iria pra lá".

Os ingressos para ver a comédia custam de R$ 60 a R$ 100, e as sessões começam às 22h.


Abaixo, veja as questões dos leitores e as respostas de Mônica:

Kelly Sousa - Já fiz minha reserva no próximo voo para Marte! O que devo levar na bagagem?
Mônica Martelli - Fé... acreditar que na hora certa o amor vem. Paciência... não ficar na expectativa, porque gera frustração. Bom humor... aprender a rir de suas próprias desgraças. Um palpite: talvez o amor da sua vida esteja aqui na Terra mesmo, não precisa ir tão longe!!!!! Economiza!!

Paulo Gonçalves - Que experiência de outro mundo você, ou sua personagem, faria pra conquistar o homem da sua vida?
Mônica - Acho que se alguém me falasse que o amor da minha vida está mergulhando com os tubarões no oceano Pacífico, eu iria pra lá, atrás dos tubarões. Ou sairia de lá casada, porque deve ser uma experiência muito intensa. Ou viraria logo comida de tubarão e acabaria com todo o sofrimento. Me falaram, uma vez, que seria muito bom escrever num caderno mil vezes: "eu sou boa e mereço ser amada", "eu sou boa e mereço ser amada". Eu até engoliria o caderno!!!

Daniel Qadós - Encenar a peça te ajudou a entender melhor os homens e as relações humanas em geral?
Mônica - Se eu entendesse os homens teria escrito um manual e estaria bilhardária... (risos). Aprendi sim!! Aprendi que todo mundo quer um amor, todo mundo quer dormir de conchinha, todo mundo quer amar. Homens e mulheres!!! Mas os homens lidam com os relacionamentos de forma diferente. As mulheres põem um peso muito grande no amor, na relação, e acabam criando muita expectativa. Os homens conseguem dividir melhor: o amor é importante, o futebol é importante, o trabalho é importante... Aprendi também que nós, mulheres, não queremos mais um homem provedor. Hoje, nós trabalhamos, ganhamos nosso dinheiro. Nós queremos um homem amigo, parceiro, companheiro e que nos incentive a SER. Aprendi que, quando o amor chega, a relação flui. É como uma dança, o movimento vem dos dois lados, eu dou um passo, e ele dá outro. É como uma canoa com os dois remando, um de cada lado. Quando a gente rema sozinho, a canoa fica em círculos e não vai para lugar nenhum. Aprendi também que não é fácil manter um amor. Aquela velha história de molhar a plantinha todos os dias e tirar as ervas daninhas funciona. Molhar a plantinha é um "eu te amo" em horas inesperadas, é preparar uma comida especial no meio da semana, de surpresa, enfim... Ser criativo na relação. Aprendi que as ervas daninhas de um casamento não são creme no rosto e nem bob na cabeça, e, sim, a falta de criatividade e o acúmulo de mágoas.

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