Miguel Falabella e Leandro Hassum dirigem peças bem avaliadas; veja lista

Os atores Miguel Falabella e Leandro Hassum assinam a direção de dois espetáculos bem avaliados pelos críticos da Folha: respectivamente o musical "O Homem de la Mancha" e a peça "Como É Que Pode?". Além dessas, há mais 13 opções que foram consideradas boas ou ótimas em cartaz. Confira na lista abaixo:


Cantata para um Bastidor de Utopias – ótimo
A Cia. do Tijolo transformou o texto "Mariana Pineda", do espanhol Federico García Lorca, em uma cantata. Com músicos e atores em cena, o grupo fala de uma jovem que luta ao lado dos republicanos contra o autoritarismo da monarquia.
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O Dia em que Sam Morreu – ótimo
Depois de se apresentar em festivais na França e no Reino Unido, a Armazém Companhia de Teatro estreia a peça em São Paulo. Na trama, o cirurgião Benjamin não mede esforços para subir na carreira. Ele é confrontado pelo jovem Samuel, que invade o hospital com uma arma e acredita que pode corrigir o sistema corrupto.
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Palavra de Rainha – ótimo
Lu Grimaldi interpreta D. Maria 1ª (1734-1816), mãe de D. João 6º (1767-1826), conhecida como a rainha louca. Mas o objetivo da peça é desconstruir esse estereótipo. Por meio de seus devaneios, a rainha conta a sua história: a trajetória até o trono, a perda dos filhos e os primeiros sintomas da loucura.
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O Homem de la Mancha – ótimo
O musical, dirigido por Miguel Falabella, traz o tema "Dom Quixote" ao Brasil. A montagem se passa nos anos 1930. Em um manicômio, o autor Miguel de Cervantes, sempre na companhia de seu escudeiro Sancho, tem seus pertences roubados. Para reaver um manuscrito, um julgamento se instala no hospital psiquiátrico.
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O Rei Leão – ótimo
Baseado no desenho animado da Disney, o musical conta a história do filho do Rei Leão, Simba, que se envolve em artimanhas de seu maldoso tio e foge de sua terra. A premiada peça traz referências à cultura africana e ao teatro de máscaras e marionetes.
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A Última Palavra É a Penúltima 2.0 – ótimo
O Teatro da Vertigem reestreia a peça, como parte da 31ª Bienal de São Paulo, encenada em uma passagem subterrânea no centro. A montagem aborda o esgotamento da rotina na sociedade moderna.
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Sonho de um Homem Ridículo – ótimo
Baseado no conto de Dostoiévski, narra a história de um homem amargurado que resolve se matar. Seus planos são frustrados quando encontra uma menina que lhe pede ajuda.
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Cada Dois com Seus Pobrema – bom
Marcelo Médici volta a interpretar alguns dos personagens que ficaram famosos em "Cada um com Seus Pobrema", como o Mico Leão Dourado, o motoboy corintiano Sanderson, a apresentadora infantil Tia Penha, a diarista Cleusa e a vidente Mãe Jatira. Eles retornam com novos textos e em outras situações. Também há novas figuras, como Lídia (uma atriz que abandonou a carreira e está reclusa e louca em sua casa), Aguinalda (uma governanta amarga) e Dirceu (um jornalista com uma história de vida traumática). Nesta peça, Médici divide o palco com o ator Ricardo Rathsam.
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Como É que Pode? – bom
Sob direção de Leandro Hassum, Gabriel Louchard une stand-up, esquetes e truques de mágica. Em seu texto, ele faz piada de situações embaraçosas que os mágicos passam em festas infantis. Ele apresenta números como o clássico truque da guilhotina.
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Jantar – bom
A comédia retrata um encontro entre amigos bem-sucedidos, mas cheios de egoísmo e de ressentimentos. Durante um jantar elegante, o lado negativo de cada um vem à tona.
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Frida y Diego – bom
O texto de Maria Adelaide do Amaral retrata a relação conturbada dos pintores mexicanos Frida Kahlo (1907-1954) e Diego Rivera (1886-1957). O espetáculo mostra o embate entre os artistas, que tinham visões diferentes sobre política e arte. O relacionamento, interrompido várias vezes, era pontuado por infidelidades.
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12 Homens e uma Sentença – bom
Adaptação para os palcos do clássico filme homônimo dos anos 1950, narra o impasse de 12 homens trancados numa claustrofóbica sala de júri. Está nas mãos deles a sorte de um jovem e, se houver um veredito unânime, o rapaz pode ser condenado à morte.
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Cais ou da Indiferença das Embarcações – bom
Com dois músicos e 12 atores em cena, a Velha Companhia conta a história de um mítico cais, local de encontros e desencontros e que perpassa diversas gerações de uma ilha.
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Pessoas Perfeitas – bom
O grupo Os Satyros realizou uma pesquisa sobre moradores do centro. Resultado do estudo, a peça mostra personagens como Medalha, uma jovem do interior que se mudou para a metrópole e, seguindo suas crenças espirituais, passou a frequentar a Igreja das Pessoas Perfeitas.
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Se Eu Fosse Você - O Musical – bom
Baseada nos filmes homônimos e embalada por hits de Rita Lee, a peça conta a história do casal Cláudio e Helena, que trocam de corpos. A peça tem direção e coreografia de Alonso Barros e supervisão de Daniel Filho, que dirigiu os longas-metragens.
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