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Bares

Campari se une a Heineken em campanha para ajudar bares no país

Com mais de 7 mil bares cadastrados, projeto já vendeu mais de 77 mil vouchers

Em todo o país, bares mantém as portas fechadas como medida de combate ao novo coronavírus. Para ajudar os estabelecimentos a sobreviver durante a pandemia, uma série de movimentos e campanhas foram criadas.

Uma delas é o Brinde do Bem, lançada pela Heineken no começo de abril, prevista para encerrar em 31 de maio. A novidade é que, agora, a italiana Campari Group se juntou à iniciativa.

Cena da campanha "Brinde do Bem", da Heineken, que visa ajudar bares durante a quarentena motivada pelo coronavírus
Cena da campanha "Brinde do Bem", da Heineken, que visa ajudar bares durante a quarentena motivada pelo coronavírus - Divulgação

Com mais de 7 mil bares cadastrados em todo o Brasil, a campanha sugere valores ao público (R$ 25, R$ 50, R$ 75 e R$ 100), a ser doado para o estabelecimento escolhido. O voucher será transformado em consumação, que poderá ser resgatada assim que o endereço retornar às atividades normais.

Para participar, basta entrar na página da campanha (brindedobem.com) e conhecer os estabelecimentos cadastrados. Até o momento, mais de 77 mil vouchers foram vendidos.

“Estamos muito felizes com a participação dos consumidores e queremos ir adiante. Por isso, reforçamos o convite para que outras empresas se unam a nós para que, juntos, possamos fazer mais e apoiar este setor que passa por dificuldades nesse momento difícil”, reforça Maurício Giamellaro, presidente do Grupo Heineken no Brasil.

Como ajudar bares e restaurantes durante a quarentena

De portas fechadas como medida de combate à pandemia do novo coronavírus desde meados de março, bares e restaurantes da capital paulista lutam para sobreviver. Em São Paulo, endereços como o bar Mandíbula, La Frontera e Pasv se despediram do público em meio à pandemia do novo coronavírus.

Enquanto muitas destas casas correram para adaptar o serviço da cozinha para oferecer delivery e retirada no local —também chamado de take away— outras optaram por manter as atividades suspensas até poderem abrir novamente o salão.

Por orientação do governador João Doria (PSDB), o prazo da quarentena obrigatória, que teve início em 24 de março, foi estendido até, pelo menos, o dia 10 de maio. Ele também anunciou que vai apresentar um plano de reabertura gradual da economia a partir da data. Pelas regras atuais da quarentena, só podem funcionar os serviços que sejam considerados essenciais para a população, como alimentação, abastecimento, saúde, bancos, limpeza e segurança.

O delivery é visto como uma forma de minimizar os impactos sofridos pelo setor, que emprega mais de 6 milhões de pessoas.

Enquanto aguardam ajuda federal ou o fim da quarentena, os estabelecimentos se viram como podem —e contam, principalmente, com a ajuda da clientela.

Muitos deles, por exemplo, estão vendendo vouchers para consumo pós-pandemia em sites de financiamento coletivo.

Eles também contam com iniciativas como o GGG (gggbrasil.org), o Menu do Amanhã (loja.gaspaindica.com.br), o Apoie Um Restaurante (apoieumrestaurante.com.br), além do Brinde do Bem (brindedobem.com).

São sites nos quais os comensais podem adquirir vouchers para consumo após a quarentena, mas funcionam como lojas: listam uma série de estabelecimentos, e cabe ao cliente escolher qual ajudar.

A diferença desses projetos para os sites de financiamento coletivo é que, nessas plataformas, o estabelecimento já recebe o dinheiro, sem a necessidade de aguardar o encerramento das campanhas. Sem cobranças de taxa nas transações, os empreendimentos recebem 100% do valor pago.

Uma dica é checar as redes sociais de seus restaurantes e bares favoritos para saber como ajudar.

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