Nacionalismo e futuro distópico inspiram novas coreografias da São Paulo Cia. de Dança

Companhia abre temporada no Sérgio Cardoso e permanece em cartaz até 10/11

São Paulo

Durante uma curta temporada no Teatro Sérgio Cardoso, a São Paulo Companhia de Dança, sob a direção artística de Inês Bogéa, relembra espetáculos da carreira e estreia uma nova montagem. 

Coreografada pelo espanhol Goyo Montero, “Anthem” (hino, em português) explora a ideia da criação de identidades coletivas e pertencimento. Esta é a primeira vez que o artista trabalha com um grupo brasileiro.

Para ajudar na composição do conceito, o canadense Owen Belton criou uma trilha sonora original, baseada em hinos nacionais e grandes odes líricas.

Na primeira semana da programação, a companhia sobe ao palco para dançar as já conhecidas “Ngali...” (2016), de Jomar Mesquita, “Odisseia” (2018), da coreógrafa francesa Joëlle Bouvier, e a mais recente “Vai” (2019), do americano Shamel Pitts —que se passa em um futuro pós-apocalíptico e representa a  resiliência e a capacidade humana de recomeçar. Este primeiro programa permanece em cartaz até domingo (3). 

Já na quinta (7), o segundo programa passa a ocupar o palco, com uma sequência de “Melhor Único Dia” (2018), de Henrique Rodovalho, Supernova (2009), de Marco Goecke e, por fim, a inédita “Anthem” (2019)
O grupo permanece em cartaz no espaço, de quinta a domingo, até o dia 10/11. 

Teatro Sérgio Cardoso - sala Paschoal Carlos Magno - R. Rui Barbosa, 153, Bela Vista, região central, tel. 3288-0136. 144 lugares. Qui. a sáb.: 20h. Dom.: 17h. Até 10/11. Ingr.: R$ 40 a R$ 65 p/ sympla.com.br.  

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