Marcelo Médici responde a leitores do Guia sobre espetáculo

O ator Marcelo Médici, que volta neste fim de semana a São Paulo com a comédia "Cada um com Seus Pobrema", respondeu aos leitores do Guia sobre o sucesso de sua peça e de seus personagens. Foram três perguntas selecionadas, duas enviadas por e-mail e uma pelo Twitter.

Crédito: João Caldas/Divulgação Marcelo Médici "incorpora" Mãe Jatira durante a peça "Cada um com Seus Pobrema", que volta a São Paulo

@consulribeiro (pelo Twitter) - Como manter uma apresentação em cartaz durante tantos anos?
Marcelo Médici - É a primeira vez que tenho essa experiência. Algumas pessoas chegam a perguntar se não "cansa" (risos). A verdade é que, no teatro, cada apresentação é única. Aquele espetáculo, com aquelas pessoas assistindo e a energia que os atores estão naquele dia, nunca será absolutamente igual ao espetáculo que aconteceu na semana passada. E a peça vai amadurecendo. Embora eu goste de deixar claro que é o mesmo espetáculo que estreou em 2004, muitas coisas foram retiradas e outras acrescentadas. E a longevidade eu devo ao público, que sempre pergunta quando é que vou voltar com o "Cada um".

Jonathan Malavolta (por e-mail) - Como você se sente ao representar o papel de um corinthiano? Pra qual time torce? Os torcedores entendem sua representação como arte teatral ou você já sofreu ameaças?
Médici - Me sinto muito bem pois sou corinthiano, sempre fui (risos). Na verdade, o Sanderson é muitas coisas, dentre elas, torcedor do Timão. Ele vende chiclete na porta do teatro, ele é motoboy, ele namora a Rosesheila e já esteve envolvido em altas fitas cabulosas (risos). Nunca recebi nenhuma ameaça, só carinho. Ainda bem, né?

Renata Siqueira (por e-mail) - Você ainda se diverte em cena, assim como o público, mesmo depois de tanto tempo em cartaz com os mesmos personagens?
Médici - Devo admitir que nunca tive tanto prazer ao fazer um espetáculo como tenho com o "Cada um" (sentiu que ele já tem até apelido, né?). E não é só agora que tem um montão de gente pra ver... comecei num teatro pequeno e já tive apresentações com pouco público, mas eles sempre foram muito generosos comigo. Queria que todos os atores experimentassem essa alegria muitas vezes em suas carreiras. Tudo acaba fazendo sentido. Fazer o que se gosta é um privilégio e fico muito feliz quando chega a hora de botar o pé (direito) no palco para começar o espetáculo.

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