Para refletir sobre o tempo, bailarinos ficam de cabeça para baixo até cair

A reflexão sobre a velocidade do corpo humano inspirou a intervenção "Árvores", que poderá ser vista entre 23 e 31 de agosto no Sesc Pompeia (zona oeste de São Paulo). A concepção é de Clarice Lima e a entrada é gratuita.

Crédito: Marcio Tavora/Divulgação Intervenção "Árvores" (foto), com concepção da bailarina Clarice Lima, terá sessões grátis no Sesc Pompeia

Vestidos com uma saia-calção colorida e pernas à vista, os bailarinos ficam de cabeça para baixo durante quase todo o espetáculo. Quando o corpo não aguenta mais, eles caem no chão, um a um. Assim, ficam até o fim da performance, criada para ser encenada em espaços abertos e sem música.

Segundo Clarice Lima, a intervenção é instrumento de ação para o paradoxo do corpo contemporâneo, que vive em função da velocidade de estímulos, coisas para fazer, ter ou realizar coisas. "Essa dança lida com o desejo de pausa, de um olhar, de subversão do tempo para abrir-se ao sutil", afirma.

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