Escape Now, na Mooca, tem sala inspirada em Hannibal Lecter

ESCAPE NOW
Uma área residencial da Mooca esconde a casa, que abriga duas salas ativas e outras duas que serão inauguradas (uma delas, com o tema Missão Impossível, deve abrir em vinte dias).
O hall de espera segue o padrão de outros "escape games": há água e café, além de quebra-cabeças para um "esquenta" antes do jogo. "Existe a novidade de ser um jogo de enigmas real, sem ser no computador ou no videogame", afirma Rodrigo Noma, que administra o negócio com sua família. Parece dar certo: daqui a cerca de três meses, eles abrirão a segunda unidade, na Vila Mariana.

R. Pe. Raposo, 99, Mooca, região leste, tel. 3881-8106. Seg. a dom.: 9h às 22h30. 60 min. Livre. Ingr.: R$ 260 (4 pessoas) a R$ 440 (8 pessoas). CC: D, M e V.



SALAS

Hannibal
Vocês são vizinhos do estranho Hannibal Lecter, personagem de filmes como "O Silêncio dos Inocentes". Um dia, uma amiga do grupo desaparece. Nas coisas dela, vocês encontram o endereço do psicopata. Os participantes têm de entrar no local e encontrar pistas do crime -mas é bom se apressarem: em 60 minutos, Hannibal voltará para casa.
Grau de dificuldade: difícil
Quantos escapam: 30%
Participantes: 4 a 8

Epidemia
O filho do doutor Z, um cientista, foi infectado com um vírus e se transformou em zumbi. O pai tenta desesperadamente encontrar o antídoto. Os jogadores são uma equipe contratada para descobrir se ele está realizando testes (ilegais) em humanos. Para isso, é preciso entrar em seu laboratório e desvendar as pistas.
Grau de dificuldade: regular
Quantos escapam: 30%
Participantes: 4 a 8


EXPERIÊNCIA
No começo do jogo, o Escape Now não apresenta muitas surpresas: os participantes assistem a dois vídeos, um com regras gerais e outro com a história da sala (no nosso caso, Epidemia). Mas, depois disso, aparecem diferenciais. Um deles é a antessala: um pequeno aposento, no qual o grupo precisa resolver o primeiro enigma para, enfim, entrar no jogo de verdade.
Nessa etapa, o tempo ainda não começa a correr. Uma vez dentro da sala, outro fator incomum: o próprio doutor Z, escondido por uma máscara, está ali. O primeiro objetivo do grupo, como instruído via celular (outra característica inusitada), é descobrir o nome da mulher do médico e dizê-lo para ele. Em troca, os participantes recebem outra pista e, a partir daí, precisam se virar sozinhos: há armários com cadeados a serem abertos e até tubos de ensaio com líquidos suspeitos.

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