Restaurante Aragon cria receita de coxinha de pato em São Paulo

Restaurante que tem o arroz da ave como carro-chefe incluiu o ingrediente em outros preparos

Marjorie Zoppei
São Paulo

O reino de Aragón nasceu na Península Ibérica durante o período da Reconquista, entre os séculos 8 e 15. O último rei a governar a Coroa foi Fernando 2º, personagem importante na colonização espanhola da América por causa do financiamento da primeira viagem de Cristóvão Colombo —que, por engano, desviou a rota a oeste e acabou descobrindo o novo continente.

No bairro do Jardins, em São Paulo, o reinado da cozinha do restaurante Aragon também pertence a um Fernando: Fernando Rios, filho de Rafael Rios, empresário que esteve à frente do Don Curro, o mais antigo restaurante espanhol na cidade, fundado em 1958 e que fechou as portas em julho deste ano.

Diferente do que foi no Don Curro, a gastronomia do Aragon expandiu fronteiras e buscou mais referências ibéricas. Tanto que o maior clássico da casa é o arroz de pato (R$ 79, com chouriço e cebola crocante). "Foi por causa dele que tivemos a ideia de criar outras receitas com a ave", explica Rios. Dali surgiu o Pingos de Pato, o Achado da casa. Trata-se de uma porção com quatro coxinhas cremosas feitas com massa fresca, molho bechamel e pato desfiado, servidas com aïoli de sriracha, que custa R$ 44.

"A receita tem a base de uma croqueta, mas é modelada em forma de coxinha. Queríamos mudar a apresentação e nos diferenciar de outras casas ibéricas da redondeza", diz. O quitute faz parte da seção de tascas (entradas) do cardápio, ao lado de outros clássicos —como as croquetas de jamón (R$ 48 com oito unidades) e o picadito de atum, que leva o peixe talhado na ponta da faca, cebola roxa, dedo-de-moça, gengibre, sweet chilli, mayo, chips de raízes e pó de nori (R$ 65).

Para acompanhar os beliscos, especialmente nos dias de calor, não pode faltar uma taça de clericot. A bebida custa R$ 28 e leva vinho branco, frutas picadas, triple sec e soda.

Aragon

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