Três irmãos, trabalhadores do comércio e do funcionalismo público paulista, largam a vida medíocre em busca de aventura e acabam encontrando uma causa.
Esse é o mote de "Xingu", filme que está em cartaz e narra a saga dos Villas Bôas e a criação do primeiro parque indígena brasileiro.
Dirigido por Cao Hamburguer (de "O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias"), o filme foi inspirado no livro "A Marcha para o Oeste", relato da expedição dos irmãos.
Na história, Cláudio (João Miguel), Orlando (Felipe Camargo) e Leonardo Villas Bôas (Caio Blat) partem para o Centro-Oeste em 1943, numa empreitada do governo de Getúlio Vargas para urbanizar a região.
Acabam se deparando com índios e, em pouco tempo, estão vivendo entre eles.
Ao mesmo tempo em que o governo quer explorar a área e destruir as aldeias, os Villas Bôas ficam cada vez mais próximos dos moradores da região.
Após quase 20 anos do início da expedição, em 1961, os irmãos conseguem a homologação do território dada pelo então presidente Jânio Quadros. A área ficava no meio da floresta amazônica, era "do tamanho da Bélgica" e pertencia apenas aos índios, sem a interferência dos brancos.
Lançado logo após os 50 anos da criação do Parque Nacional do Xingu, o longa não busca apenas fazer uma homenagem, mas dar luz à uma questão que persiste no país.
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