"No" faz parte de uma casual trilogia do diretor Pablo Larraín que, ao lado de "Tony Manero" (2008) e "Post Mortem" (2010), explora a ditadura chilena.
- Siga o "Guia" no Twitter
- Siga o "Guia" no Facebook
- Smurfette é sequestrada no novo "Os Smurfs 2"; veja trailer e fotos do filme
- Novo filme conta como Superman descobre seus poderes; veja trailer
O título do filme que estreia nesta sexta-feira (28) refere-se ao plebiscito de 1988 no qual a população do Chile votou se desejava continuar com o regime militar comandado por Pinochet ou retornar à democracia.
A história é centrada em René Saavedra (Gael García Bernal), que não é retratado como um militante contra o regime vigente, mas como o autor de um comercial para uma marca de refrigerante. É Urrutia, um socialista veterano, quem pede ao rapaz que ajude na campanha publicitária para o "não" vencer o referendo.
Apesar de o plebiscito ser visto como uma concessão à pressão internacional para legitimar o governo de Pinochet, René acaba aceitando o trabalho.
Em vez de usar o tempo da campanha para explorar o drama dos desaparecidos e outras violações, René resolve investir nos mesmos princípios que emprega para vender refrigerantes.
Para ele, a classe média teme um retorno à pobreza, então concentra a campanha na promessa da felicidade.
O aspecto instável e granulado do longa é semelhante ao das imagens de arquivo dos anúncios reais e acaba se fundindo com elas.
Comentários
Ver todos os comentários