Longa nacional com Sandy aposta em terror e ocultismo

As mudanças pelas quais passa um apartamento na avenida São Luís (centro de São Paulo) regem o tempo de "Quando Eu Era Vivo", novo longa de Marco Dutra ("Trabalhar Cansa"), que entrou em cartaz sexta-feira (dia 31).

É nesse apartamento que vivem José (Antonio Fagundes), um aposentado, e Bruna (Sandy Leah), uma jovem estudante de música que aluga o quarto antes ocupado pelos dois filhos do locador.

Somos apresentados ao local —uma casa iluminada, com potes de vitaminas espalhados e aparelhos de ginástica— por Júnior (Marat Descartes), primogênito de José, que chega lá sem emprego e sem moradia após se separar da mulher.


O estranho comportamento de Júnior recrudesce à medida que encontra caixas com os antigos pertences de sua mãe, morta anos antes. Entre eles estão fitas VHS de sua infância, que viveu ao lado do irmão Pedro.

O passado, que José tentava esconder, passa a tomar conta do espaço por meio dos ultrapassados objetos da mãe, que, contra a vontade do pai, são desencaixotados pelo filho e dão ao lugar um ar "kitsch". As janelas fechadas, as súbitas aparições de Júnior e a interferência de uma manicure/vidente incrementam o clima de terror que permeia o longa.

Ajudado pela cantoria de Bruna, o primogênito tenta obsessivamente desvendar uma mensagem de sua mãe, enquanto parece mais psicótico a cada cena.

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